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FILOSOFIA, LIBERTAÇÃO E GÊNERO

SANTOS, Gabrielle Barbosa Da Silva ¹; TIBALDEO, Roberto Franzini ²
Curso do(a) Estudante: Licenciatura Em Filosofia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Filosofia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A educação sempre foi objeto de estudo de diversos pensadores ao longo do tempo. Com as mudanças sociais acontecendo rapidamente, alguns autores se debruçam sobre essa temática, tentando esclarecer de diferentes maneiras o papel da educação no indivíduo e na sociedade. Dentro desses filósofos que se dedicaram a explorar esse campo, encontramos Friederich Nietzsche, que em suas obras critica o tipo de ensino de sua época e propõe métodos que poderiam facilitar a evolução do homem em direção ao Übermensch. Avançando um pouco mais na linha do tempo, encontramos a pensadora Ann Sharp, que também demonstra interesse em assuntos da educação. Ela, em parceria com Matthew Lipman, cria o programa filosofia para crianças, que por ter uma metodologia inovadora de ensino, pode ser usado como um aliado para o combate de assuntos urgentes que necessitam ser discutidos no século XXI. OBJETIVOS: A partir desse pressuposto, temos a importância do programa como algo que ultrapassa a linha do aprender, e, levando em conta as questões abordadas por Sharp, e a idealização da filosofia para crianças na construção de um mundo melhor, e também a visão mais intimista de Nietzsche, chegamos à questão de como a filosofia pode contribuir para um mundo mais justo, e como podemos conciliar um ensino mais elaborado, com métodos avançados, tendo em vista que para Nietzsche o crescimento só ocorre com o esforço, autodisciplina e sublimação. MATERIAIS E MÉTODO: Quanto ao método, a pesquisa baseou-se em pesquisas bibliográficas e análises críticas e sistemáticas de artigos/obras filosóficas em diferentes idiomas (português e inglês) que se interligam para aprofundar a temática de estudo. No específico foi realizada uma análise profunda das obras de Nietzsche e Ann Sharp, com o propósito de demonstrar a importância da filosofia e do pensamento crítico, criativo e cuidadoso desde os anos iniciais do ensino. RESULTADOS: Dentre os principais resultados estão que a visão crítica de Ann Sharp a leva a considerar Nietzsche como um filósofo que apresenta um modelo de ideal do papel do educador, pois entende que esse educador que tem como vivência a busca pela transformação que Nietzsche pensou, não aceitaria de forma alguma um tipo de ensino que estivesse pautado em simples repetição ou reprodução técnica por objetivos utilitaristas que comumente vemos no ensino. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Assim, concluímos que Sharp ambiciona que o seu programa educacional, tal qual a visão de Nietzsche, quebre uma cadeia de formação e sujeição que repete a máxima de que tudo já está pensado, posto, pronto, e que cabe a pessoa apenas aceitar aquilo que lhe é imprimido como verdade sem questionar, pois é precisamente mais confortável ficar distante do deserto sem precisar levar o peso daquilo que colocaram no aluno.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Ann Sharp; 2. Nietzsche; 3. Educação; 4. Filosofia; 5. Sublimação.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC.