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QUAIS SÃO E COMO AS FERRAMENTAS DE IA PODEM INCITAR A CONDUTA CRIMINOSA

STANGE, Rafaela Teodoro Da Silva ¹; GARCIA, Fluvio Cardinelle Oliveira ²
Curso do(a) Estudante: Direito – Escola de Direito – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Direito – Escola de Direito – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A Inteligência Artificial (IA) é uma ferramenta poderosa com muitas aplicações positivas, mas também pode ser usada para estimular comportamentos criminosos, como a criação de deepfakes – vídeos ou imagens manipulados por IA para parecerem reais. Essa facilidade de acesso à tecnologia levanta questões importantes sobre ética e legislação, já que os deepfakes ameaçam a privacidade e a segurança pública. É crucial pensar sobre a ética por trás do desenvolvimento e uso dessas tecnologias, e desenvolver soluções como tecnologias de detecção de deepfakes, regulamentações específicas para a IA e maior conscientização pública. OBJETIVOS: O objetivo geral da pesquisa é analisar como tecnologias avançadas de Inteligência Artificial (IA) são utilizadas em atividades ilícitas, identificando os tipos de crimes associados e seus impactos sociais e éticos. MATERIAIS E MÉTODO: A pesquisa adotou uma metodologia qualitativa, focando em uma revisão bibliográfica para entender a essência da Inteligência Artificial (IA) e seus conflitos éticos, além de como essas tecnologias têm incitado condutas criminosas. RESULTADOS: A inteligência artificial (IA) é uma construção tecnológica que simula a inteligência humana por meio de códigos e algoritmos, distinta da inteligência orgânica, que é baseada em processos biológicos. A IA é dividida em duas categorias principais: Inteligência Artificial Restrita (ANI), que realiza tarefas específicas como reconhecimento de fala, e Inteligência Artificial Geral (AGI), que busca replicar a flexibilidade humana, embora ainda esteja em um estágio teórico.

Os benefícios da IA são amplos e impactam diversas áreas. Entretanto, a ascensão da IA também apresenta desafios significativos. A automação pode levar ao desemprego em massa, especialmente em setores manuais. Questões éticas e de privacidade emergem com a coleta de dados pessoais, e a possibilidade de uma IA superinteligente levanta riscos existenciais, com especialistas alertando sobre sistemas que poderiam agir de forma autônoma e hostil.

Um aspecto preocupante é o uso da IA para atividades criminosas, como ciberataques e fraudes financeiras. Criminosos utilizam algoritmos avançados para otimizar ataques, tornando-os mais frequentes e difíceis de detectar. Tecnologias como deepfake e clonagem de voz aumentam a manipulação da opinião pública e fraudes.

Diante desse cenário, é crucial estabelecer regulamentações robustas para mitigar os riscos associados à IA. A combinação de inovação tecnológica com diretrizes éticas rigorosas é essencial para proteger a sociedade. O debate contínuo sobre os impactos da IA e a necessidade de controle responsável são fundamentais para maximizar seus benefícios e minimizar seus riscos, assegurando um futuro equilibrado e seguro. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo destaca que, embora tecnologias de inteligência artificia ofereçam novas oportunidades de entretenimento, também representam riscos significativos à privacidade e segurança. A facilidade de criação e disseminação de conteúdos falsos aumenta o potencial para desinformação e manipulação de opinião pública. Assim, há uma necessidade urgente de regulamentações específicas e uma abordagem ética no uso da IA.

PALAVRAS-CHAVE: Inteligência Artificial; Criminalidade Informática; Deepfakes; Regulamentação; Ética.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.