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UMA DOR NO CORAÇÃO: COMO POSSO ME PROTEGER?

CRUZ, Sophia Zignani ¹; OLIVEIRA, Gabriel Egydio Danchura De ³; MARTINS, Murilo Szpak ³; CAMPELO, Patricia Maria Stuelp ²
Colégio do(a) estudante: Colégio Nossa Senhora Medianeira
Supervisor(a):
Curso do(a) Orientador(a): Farmácia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: As estatinas são uma modalidade de fármacos indicada no tratamento e prevenção da hipercolesterolemia. De modo geral, são utilizadas para baixar os níveis de colesterol ruim (LDL) através da inibição da HMG-CoA redutase (enzima fundamental na síntese do colesterol), levando a uma redução do colesterol tecidual. As dislipidemias, doenças combatidas pelas estatinas, são um grande risco à saúde mundial, sendo uma das principais causas de doença cardiovascular. OBJETIVOS: Sendo assim, os objetivos desse trabalho foram auxiliar na coleta de dados do perfil lipídico de pacientes atendidos em um ambulatório de um hospital de Curitiba e revisar a literatura científica sobre as principais estatinas utilizadas pelos pacientes. MATERIAIS E MÉTODO: Este projeto foi desenvolvido conjuntamente com o projeto de PIBIC de um estudante de graduação do curso de Medicina. Para a pesquisa, os estudantes coletaram dados do perfil lipídico, bem como a medicação utilizada, posologia e se houve ou não mudança da medicação. De posse desses dados, foi realizada a classificação de risco cardiovascular desses pacientes, bem como a verificação da efetividade da medicação administrada dos prontuários de pacientes atendidos no ambulatório de cardiologia de um hospital público da cidade de Curitiba-PR. Além disso, foi realizada a busca de artigos científicos sobre as principais estatinas utilizadas para tratamento de hipercolesterolemia. Esses artigos foram selecionados nas bases de dados Scielo, Google Acadêmico e PUBMED, utilizando os termos de busca: hipercolesterolemia, estatinas, tratamento medicamentoso, risco cardiovascular e os seus correspondentes em inglês. RESULTADOS: Tendo executado a primeira parte do projeto (auxiliar o estudante universitário), iniciou-se a segunda parte. O LDL é a lipoproteína que transporta colesterol para as células, podendo se acumular nas artérias, causando a patologia conhecida como aterosclerose. Uma forma de corrigir essa situação é a utilização de uma classe de fármacos conhecidos como estatinas, que tem por finalidade reduzir a síntese endógena do colesterol. A potência da terapia com estatina é dividida em 3 categorias: alta potência, a Rosuvastatina e Atorvastatina são capazes de reduzir significativamente os níveis de LDL-colesterol, mesmo em doses baixas, potência moderada, a Sinvastatina, Pravastatina e Pitavastatina apresentam uma potência intermediária, sendo eficazes para a maioria dos pacientes, e baixa potência, a Lovastatina e Fluvastatina podem ser mais adequadas para pacientes que iniciam o tratamento ou que apresentam efeitos colaterais com outras estatinas. É interessante perceber que para os pacientes analisados neste trabalho, na maioria das vezes, utilizam a sinvastatina, que é a estatina oferecida pelo SUS, e que muitas vezes não têm mostrado resultados efetivos, muito provavelmente por causa da potência utilizada. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Sendo assim, fica a sugestão da revisão pelo SUS da mudança de estatina disponibilizada, já que a sinvastatina é mais indicada para casos de médio risco. Além disso, o investimento em fármacos mais eficientes e preventivos, mesmo que relativamente mais caros, poderia acarretar menos custos hospitalares e no surgimento de comorbidades.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Hipercolesterolemia; 2. Estatinas; 3. Dislipidemias; 4. SUS; 5 Saúde.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBIC Jr.