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O SILÊNCIO NA NARRATIVA AUDIOVISUAL EM HISTÓRIAS LGBTQIA+

DAHER, Ana Clara Braga ¹; ABECHE, Daniel Pala ²
Curso do(a) Estudante: Cinema E Audiovisual – Escola Belas Artes – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Publicidade E Propaganda – Escola Belas Artes – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: O presente trabalho analisa como a semiótica do silêncio em obras audiovisuais, especificamente em enredos LGBTQIAPN+, transforma a narrativa em algo ainda mais íntimo e humano. Ao tomar como centro de pesquisa uma produção audiovisual é importante considerar a linguagem própria do cinema, que utiliza-se de recursos imagéticos, sonoros e códigos para transmitir sua mensagem. As obras analisadas são ricas em signos do silêncio. Na mixagem entre aquilo que não é dito e aquilo que é apresentado, o espectador é capaz de sentir as angústias e quaisquer outras turbulências dos personagens. OBJETIVOS: O objetivo geral deste projeto é estudar a semiótica do silêncio presentes nos filmes “Call me by your name”, de Luca Guadagnino; “Carol”, de Todd Haynes, e por último, “My policeman”, de Michael Grandage. Pretende-se Compreender, a partir das múltiplas linguagens culturais, os significados dos signos do silêncio e Explorar de que maneira a ausência do discurso é mais importante e profundo do que a própria linguagem verbal. MATERIAIS E MÉTODO: A abordagem metodológica é realizada através do estudo de caso em conjunto com análise semiótica, e pesquisa qualitativa. Tal metodologia expande uma perspectiva exploratória possibilitando a identificação de novos elementos e estabelecimento de novas reflexões que permitirão levantar hipóteses acerca do tema a ser estudado. O material utilizado na pesquisa são os filmes anteriormente citados. RESULTADOS: A investigação das imagens e dos signos, revelam duas faces do silêncio: ora mecanismo comunicacional, ora violento CONSIDERAÇÕES FINAIS: É possível afirmar que o silêncio é capaz de transcender quaisquer limitações e fronteiras. Quando posto em prática, o espectador é cotado a quebrar com a artificialidade da imagem. O silêncio imagético obriga quem o assiste a confrontar-se com o visual, e a deixar-se envolver por ele. Portanto, iniciando novas possibilidades existenciais na linguagem contemporânea.

PALAVRAS-CHAVE: Silêncio; Semiótica; Cinema LGBTQIAPN+.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.