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AGROECOLOGIA E SOBERANIA ALIMENTAR

BARBOSA, Júlia Villas Bôas ¹; ROMAN, Iara Sanchez ²
Curso do(a) Estudante: Direito – Escola de Direito – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Direito Econômico E Social – Doutorado – Escola de Direito – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A agroecologia é contraponto ao atual meio de produção posto, o agronegócio. Tal prática iniciou-se com a “revolução verde”, uma artimanha política criada ao fim da Segunda Guerra Mundial visando a implantação dos paradigmas capitalistas nas zonas agrárias, que ao se iniciar mascarou-se de uma tentativa de sanar a fome do mundo. No entanto, as técnicas usadas pela “revolução verde” contam com o uso de insumos transgênicos e agrotóxicos, originaram uma intensa atividade exploradora da natureza, expulsando as pessoas, os animais e as plantas. Em consequência deste, os territórios camponeses ficam ameaçados pelo assédio do agronegócio, que cria uma dinâmica de dependência dos monopólios internacionais e sua produção de insumos, assim como o controle de todo o sistema alimentar. A agroecologia não adere a processos destrutivos e constitui-se em modelo produtivo que respeita a sociobiodiversidade da natureza, dando espaço aos indivíduos e sua coletividade. OBJETIVOS: O presente trabalho tem por objetivo geral sustentar que a agroecologia possibilita a construção de um modelo produtivo entre povos e natureza, garantindo a Soberania Alimentar. Para isso, no primeiro momento se analisar o impacto da Revolução Verde sobre a vida dos camponeses no Brasil. Posteriormente será realizada a análise dos princípios do modelo produtivo agroecológico e sua relação com a soberania alimentar. E por fim será realizada descrição da experiência do Plano Nacional Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis lançado em 2020 pelo Movimento Sem Terra em todo o Brasil. MATERIAIS E MÉTODO: A metodologia aplicada foi descritiva, tendo como base o levantamento e análise bibliográfica e demais documentos relacionados à pesquisa. RESULTADOS: Conclui- se que a adoção da agroecologia não apenas representa uma alternativa viável para a produção de alimentos, mas também se torna uma necessidade premente na preservação da saúde do planeta e no bem-estar das comunidades que o habitam. Ao mitigar os fatores que contribuem para a fome e promover a segurança alimentar, a agroecologia não só satisfaz os direitos humanos, mas também reconhece e valoriza a riqueza das diversas nuances socioambientais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui- se que a adoção da agroecologia não apenas representa uma alternativa viável para a produção de alimentos, mas também se torna uma necessidade premente na preservação da saúde do planeta e no bem-estar das comunidades que o habitam. Ao mitigar os fatores que contribuem para a fome e promover a segurança alimentar, a agroecologia não só satisfaz os direitos humanos, mas também reconhece e valoriza a riqueza das diversas nuances socioambientais.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Agroecologia; 2. Soberania alimentar; 3.Camponeses; 4. Revolução Verde; 5 Agronegócio.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.