Logo PUCPR

DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES: MANEJO DOS SINTOMAS

NEGRÃO, Luis Gabriel Da Cruz ¹; MONTERIO, Maria Joana ³; GUERIOS, Lara ²
Curso do(a) Estudante: Fisioterapia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Fisioterapia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: As disfunções temporomandibulares englobam várias desordens da articulação temporomandibular, tais como musculares, miofasciais, sensoriais, resultantes de distúrbios biomecânicos e neuro reflexos. De acordo com um estudo de coorte prospectivo que ocorreu nos Estados Unidos (estudo OPPERA), é estimado que a cada ano, 4% dos adultos com idade entre 19 e 44 anos, sofrem com os sintomas dolorosos clinicamente confirmados da DTM. A fisioterapia demonstrou ser eficaz no tratamento das DTMs, principalmente no manejo da dor, redução da inflamação e restauração da função motora, usando inúmeras técnicas, incluindo terapia manual e exercícios terapêuticos. A terapia manual é o principal recurso utilizado pelos fisioterapeutas no manejo da dor causada pela DTM. As técnicas podem incluir liberação miofascial, mobilização articular e inibição de pontos-gatilho. Os estímulos táteis-mecânicos durante o tratamento, trazem o alívio do sintoma doloroso por desencadear mecanismos neurofisiológicos e inibir a atividade muscular. OBJETIVOS: Este estudo teve o objetivo de avaliar os impactos do tratamento fisioterapêutico no manejo dos sintomas dolorosos nas disfunções temporomandibulares. MATERIAIS E MÉTODO: Foram avaliados pela odontologia e tratados pela fisioterapia, 16 pacientes (11 do sexo feminino e 5 do sexo masculino), com média de 33,31 anos (13,93). A avaliação pré e pós-intervenção contava de mobilidade mandibular, amplitude de abertura da boca com um paquímetro digital, aplicação dos questionários DC-TMD adaptado e Qualidade de Vida – SF-36. RESULTADOS: Houve melhora da amplitude do movimento mandibular com um aumento da média de abertura inicial e final da boca de 38,91mm para 41,55mm. Na EVA a redução da dor inicial foi de 6,875 para 0,31 na dor final, com valor de p= 0.00 com uma média de 7,3 atendimentos, demonstrando que a intervenção fisioterapêutica reduziu os sintomas dolorosos significativamente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A intervenção fisioterapêutica através da terapia manual é uma ferramenta essencial no manejo dos sintomas dolorosos na articulação temporomandibular.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Disfunção temporomandibular; 2. Fisioterapia; 3. Terapia manual; 4. Dor orofacial.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.