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ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA EFICÁCIA E DA RESISTÊNCIA ÀS ESTATINAS

OLIVEIRA, Gabriel Egydio Danchura De ¹; ZIGNANI, Sophia Cruz ³; MARTINS, Murilo Szpak ³; CAMPELO, Patricia Maria Stuelp ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Farmácia – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: O colesterol pode ser proveniente de síntese endógena e também da dieta. Apesar de sua ampla aplicação em diferentes vias fisiológicas, o mesmo quando em excesso é maléfico ao contribuir com aumento do risco cardiovascular e também estar correlacionado com uma maior incidência de doenças crônicas. A medida terapêutica utilizada para reduzir a síntese endógena é o uso contínuo da medicação da classe estatina, a qual tem como objetivo alcançar metas de redução com base no risco cardiovascular. OBJETIVOS: O objetivo principal é de realizar um levantamento epidemiológico e uma análise comparativa quantitativa dos valores do perfil lipídico, informações acerca da estatina em uso e troca medicamentosa ou de posologia, de pacientes em uso contínuo de estatinas. MATERIAIS E MÉTODO: Foram coletados e tabelados os dados necessários a partir da coleta de prontuários eletrônicos dos pacientes que passaram por atendimento na unidade de cardiologia de um hospital público. RESULTADOS: Foram analisados 140 prontuários em diversos fatores e obteve-se resultados estatisticamente significativos quanto a associação entre o risco cardiovascular e a terapia medicamentosa de acordo com o risco; entre o risco cardiovascular e LDL-c abaixo da meta após 3 meses de terapia com estatina. Além de associação significativa entre a adequação da terapia e a meta de LDL-c. Não foi possível afirmar a existência associação significativa entre a terapia estar de acordo com o risco cardiovascular e a ocorrência prévia de IAM, de AVC e de IAM e/ou AVC. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Dos pacientes analisados que passaram em consulta na cardiologia do ambulatório em questão, 47,9% apresentaram risco cardiovascular muito alto; 35,7% apresentaram risco cardiovascular alto; 16,4% apresentaram risco baixo/intermediário. A estatina mais utilizada é a sinvastatina 20mg. A terapia não estava de acordo com o risco cardiovascular em 52,9% dos casos analisados, e 66,3% apresentaram valores de LDL-c fora da meta terapêutica segundo seu risco cardiovascular individual. No total, 77% dos pacientes com terapia não de acordo com o risco cardiovascular não sofreram alterações na potência de suas respectivas estatinas.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Sinvastatina; 2. Atorvastatina; 3. Meta terapêutica; 4. Risco cardiovascular; 5 Evento cardiovascular.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa Fundação Araucária no programa PIBIC.