OTIMISMO E BEM-ESTAR EM UNIVERSITÁRIOS

INTRODUÇÃO: A mudança da adolescência e a vida adulta, caracterizada como adultez emergente, junto com a entrada na universidade provoca grandes mudanças e os estudantes precisam adquirir novas responsabilidades e desenvolver estratégias para lidar com elas. O otimismo e o senso de autoeficácia são recursos importantes para o enfrentamento dessas novas demandas. OBJETIVOS: Diante disso, este estudo analisa a autoeficácia e o otimismo de estudantes universitários. MATERIAIS E MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal quantitativo com amostra por conveniência, com estudantes de uma universidade privada de Curitiba, de qualquer gênero, cursando qualquer período e curso. Deveriam aceitar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e responder Revised Life Orientation Test (LOT-R), que avalia otimismo, e a Escala de Autoeficácia Geral Percebida. RESULTADOS: Responderam ao instrumento 264 estudantes, sendo maioria do gênero feminino (73,86%), 18 a 24 anos (87,88%), cursando 1 semestre (30,68%), dos cursos da escola de Medicina e Ciências da Vida (56,44%). Os escores apresentaram um nível médio de otimismo (n= 21) e de autoeficácia (n = 36). Não foi identificada disparidade nas médias de autoeficácia e otimismo entre os gêneros. Além disso, as médias gerais de autoeficácia e otimismo apresentaram resultados fortes e positivos, mostrando uma ligação direta entre as duas variáveis. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Verificou-se que autoeficácia e otimismo são recursos importantes para os estudantes evidenciando uma forte conexão entre elas no enfrentamento de problemas. Porém os resultados apresentaram demonstraram um nível médio entre as duas habilidades, necessitando uma maior investigação entre elas e também as relacionas ao enfrentamento de emoções negativas.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Otimismo; 2. Autoeficácia; 3. Universitários; 4. Adultez Emergente; 5. Psicologia Positiva