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EFEITO DO INIBIDOR DO CO-TRANSPORTADOR SÓDIO-GLICOSE ASSOCIADO AO EXERCÍCIO FÍSICO NA REGULAÇÃO DO INFLAMASSOMA NO MIOCÁRDIO DE ANIMAIS COM NEFROPATIA DIABÉTICA EXPERIMENTAL

ROCHA, Mateus Teixeira Da ¹; FIDELIS, Giulia Dos Santos Pedroso ³; PINHO, Ricardo Aurino De ²
Curso do(a) Estudante: Ciências Biológicas – Bacharelado – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A Diabetes Mellitus (DM) pode levar a danos em diversos tecidos, compactuando para o desenvolvimento de complicações vasculares e renais, sendo uma das principais causas de Doença Renal Crônica. A patologia renal derivada da DM, a Doença Renal do Diabetes (DRD), é caracterizada pela diminuição da taxa de filtração glomerular (TFG), hiperglicemia, aumento da pressão arterial e proteinúria, sustentando ainda mais complicações cardiovasculares. Terapias como a redução do controle glicêmico são comumente utilizados para DM e, dentre os fármacos utilizados há o inibidor do Co-transportador de Sódio Glicose 2 (iSGLT2). O Exercício físico (Ex) também tem sido alvo de estudos experimentais de forma isolada como forma de intervenção e prevenção de doenças, além da capacidade de controle da glicose através do deslocamento de GLUT4. Ambos os tratamentos são capazes de trazer benefícios cardíacos, porém, seus efeitos sinérgicos não estão elucidados sobre o miocárdio em indivíduos com DRD. OBJETIVOS: Avaliar o papel do exercício físico e do co-transportador sódio-glicose-2 sobre a regulação do sistema redox e do complexo inflamassoma-piroptose em miocárdio de animais expostos à Doença Renal do Diabetes. MATERIAIS E MÉTODO: Camundongos (C57BL/J6) foram divididos em 2 grandes grupos, recebendo ração específica por 16 semanas: SHAM (dieta padrão) e DRD (dieta hiperlipídica + estreptozotocina). Posteriormente, a partir da 17º semana, os grupos DRD foram subdivididos em grupo controle (sem intervenção), iSGLT2 (empaglifozina), exercício físico e iSGLT2+Exercício, a qual os grupos com intervenção foram tratados por 8 semanas. Após 48 horas da última sessão de exercício os animais foram eutanasiados, ocorrendo a retirada do miocárdio para avaliar parâmetros moleculares. Parâmetros clínicos foram avaliados no decorrer do período experimental, enquanto proteínas relacionadas ao complexo inflamassoma-piroptose foram mensurados através de Elisa e Westerblotting. RESULTADOS: O presente estudo mostrou que a massa corporal do grupo iSGLT2+Exercício foi menor em comparação ao grupo controle. Ademais, ao fim da intervenção, o valor glicêmico dos grupos que receberam iSGLT2 e/ou Exercício físico foi reduzido em comparação ao grupo SHAM. Houve comprovação do modelo de DM através do Teste de Tolerância a Glicose (GTT) e indução da DRD através de análise histológica de expansão mesangial. A produção de H2O2 não apresentou diferença entre os grupos, enquanto a catalase e a GPx foi reduzida no grupo submetido ao exercício. Proteínas relacionadas a via do inflamossoma como IL-1ß, asc e caspase não apresentaram diferença estatística. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os parâmetros clínicos demonstraram que o iSGLT2 e o exercício físico são capazes de ter efeito sinérgico, diminuindo a massa corporal e valores glicêmicos em indivíduos DRD. Apesar do H2O2 não foi apresentar valores diferentes entre os grupos, o exercício se mostrou capaz de reduzir a atividade de enzimas antioxidantes. Além disso, decorrente da não diferença na produção de ERO, a via do inflamossoma não indica estar expressa.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Doença Renal do Diabetes 2. Inibidor do co-transportador de sódio-glicose 2; 3. Exercício físico; 4. Redox; 5 Inflamossoma.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC.