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PERCEPÇÃO DE PACIENTE COM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL SOBRE A ADMINISTRAÇÃO CORRETA MEDICAMENTOSA

FUKUMOTO, Isabela Naomi ¹; QUEIROZ, Alice Salgado De ³; TEIXEIRA, Ana Paula Rodrigues ³; VARGAS, Fabiana Colpani ³; BADUY, Giovana Ferreira ³; ASSUNÇÃO, Micaella Berticelli ³; TRANCHO, Lucca Calegario ³; VEIGA, Maria Fernanda Marinoni ³; BELTRAO, Claudio Jose ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: O tratamento de doenças crônicas depende, muitas vezes, do uso de medicamentos de uso contínuo. O conhecimento do paciente sobre seu medicamento é fundamental para diminuir os resultados negativos associados à medicação. Com o intuito de diminuir possíveis riscos e/ou efeitos indesejados, é essencial uma boa comunicação entre o profissional da área da saúde e seu paciente, baseada num atendimento humanizado e multidisciplinar. OBJETIVOS: Compreender a percepção do paciente em relação a administração correta de medicamentos de uso contínuo. MATERIAIS E MÉTODO: Foi aplicado o questionário Conocimiento del Paciente sobre sus Medicamentos (CPM-ES-ES) – validado para o português brasileiro em 2018 – em uma amostra final de 108 pacientes que realizam acompanhamento ambulatorial no Centro Ambulatorial do Hospital Universitário Cajuru. O questionário é composto por onze perguntas que avaliam o conhecimento do participante sobre seu medicamento de uso contínuo em quatro categorias: processo de uso, objetivo terapêutico, segurança e conservação. Após a coleta, as respostas foram corrigidas conforme dados da ferramenta INFARMED – National Authority of Medicines and Health Products, I.P., sendo classificadas como “resposta incorreta”, “não soube responder”, “resposta incompleta” e “resposta correta”, recebendo notas -1, 0, 1 e 2, respectivamente. Obtidas as notas de cada pergunta, foi aplicada a média ponderada para cada participante, os quais foram organizados conforme média individual em: “ausência de conhecimento”, “conhecimento insuficiente”, “conhecimento suficiente” e “ótimo conhecimento”. RESULTADOS: A amostra inicial foi de 130 pacientes; porém, destes, 22 foram desconsiderados devido aos critérios de exclusão. Dentre os 108 indivíduos que compuseram a amostra final, 77 eram do sexo feminino e 31 do sexo masculino. Em relação à faixa etária, 40% tinham 60 anos ou mais. Após a aplicação da média ponderada individual, evidenciou-se que 65 pacientes (60%) foram classificados com conhecimento insuficiente, 40 (37%) com conhecimento suficiente e 3 (3%) com conhecimento ótimo, sendo que nenhum foi classificado com ausência de conhecimento. A categoria com mais dúvidas e erros foi a referente à segurança do medicamento – contendo perguntas sobre precauções, reações adversas, contra indicações e interações – e a categoria com a média de mais acertos foi a de processo de uso. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo revelou a necessidade de uma explicação clara e individualizada para a educação dos pacientes sobre o medicamento de uso contínuo, principalmente no quesito “segurança”.

PALAVRAS-CHAVE: Medicamento de uso contínuo; Informação do medicamento; Prescrições de medicamentos; Inquéritos e questionários

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBIC.