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A COMPREENSÃO DE CORPO NA TEOLOGIA CRISTÃ

VALENGA, Gabriel ¹; SERRATO, Andreia Cristina ²
Curso do(a) Estudante: Bacharelado Em Filosofia – Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Teologia – Escola de Educação e Humanidades – Câmpus Curitiba

INTRODUÇÃO: A presente pesquisa trata-se de um trabalho de Iniciação Científica que teve por iniciativa ampliar a compreensão para o corpo e sua relação com a teologia cristã. O objetivo encontra-se em definir o conceito da palavra corpo a partir da antropologia bíblica cristã, demonstrando que há unidade no pensamento bíblico, diferente do pensamento greco-cristão onde a dualidade corpo e alma está presente. O corpo tornou-se um tema bastante importante na modernidade. Em nosso modo de agir percebemos diversas formas do ser humano lidar com o mesmo. Seja pelo intenso desejo da jovialidade, seja pela dificuldade de lidar com a morte, é preciso compreender que através do corpo também fazemos a experiência da interioridade e transcendência. A pesquisa realizada é de cunho bibliográfico, utilizando diversos recursos, tais como dicionários bíblicos, de teologia, manuais de espiritualidade, a fim de compreender o significado e semântica das palavras corpo e carne na antropologia bíblica. Os resultados encontrados foram bastante satisfatórios, revelando que a antropologia judaica favorece um olhar mais integral do corpo, além de que o mesmo possui diversos significados simbólicos desde o Antigo Testamento. Nesse contexto semita, a carne designa criaturas vivas, mas jamais divinas. No Novo Testamento, existe a dificuldade pela doutrina paulina relacionar corpo e carne, e isto favorece que por vezes, ambas as palavras assumam um sentido ambíguo, além de moralmente negativo. Mesmo assim, ainda é possível perceber que o corpo aparece em outros contextos, representando a pessoa humana, matéria física, além da importante defesa da ressurreição como forma somática e gloriosa. A etimologia de carne no Novo Testamento é diversa, pois se em Paulo assume essa conotação de pecado, na linha joanina é a expressão da humanidade que o Cristo assume. OBJETIVOS: O objetivo encontra-se em definir o conceito da palavra corpo a partir da antropologia bíblica cristã, demonstrando que há unidade no pensamento bíblico, diferente do pensamento greco-cristão onde a dualidade corpo e alma está presente. MATERIAIS E MÉTODO: A pesquisa realizada é de cunho bibliográfico, utilizando diversos recursos, tais como dicionários bíblicos, de teologia, manuais de espiritualidade, a fim de compreender o significado e semântica das palavras corpo e carne na antropologia bíblica. RESULTADOS: Os resultados encontrados foram bastante satisfatórios, revelando que a antropologia judaica favorece um olhar mais integral do corpo, além de que o mesmo possui diversos significados simbólicos desde o Antigo Testamento. Nesse contexto semita, a carne designa criaturas vivas, mas jamais divinas. No Novo Testamento, existe a dificuldade pela doutrina paulina relacionar corpo e carne, e isto favorece que por vezes, ambas as palavras assumam um sentido ambíguo, além de moralmente negativo. A etimologia de carne no Novo Testamento é diversa, pois se em Paulo assume essa conotação de pecado, na linha joanina é a expressão da humanidade que o Cristo assume. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Mesmo assim, ainda é possível perceber que o corpo aparece em outros contextos, representando a pessoa humana, matéria física, além da importante defesa da ressurreição como forma somática e gloriosa.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Corpo; 2. Carne; 3. Antropologia bíblica; 4. Antigo Testamento; 5 Novo Testamento.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa CNPq no programa PIBIC.