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IMPLICAÇÕES DO EXERCÍCIO FÍSICO AGUDO SOBRE AS ALTERAÇÕES NEUROTRÓFICAS CEREBRAIS: UMA RELAÇÃO COM SINTOMAS MOTORES E NÃO MOTORES NA DOENÇA DE PARKINSON

AGUIAR, Juliana Rico Nunes De ¹; PINHO, Ricardo Aurino De ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Escola de Medicina e Ciências da Vida – Câmpus Curitiba

INTRODUCTION: A doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurodegenerativo que afeta principalmente a coordenação motora e pode resultar em sintomas não motores, como ansiedade e depressão. AIMS: Este estudo investigou a correlação do exercício físico agudo nas respostas motoras e não motoras na doença de Parkinson experimental, com objetivos específicos de avaliar o efeito agudo do exercício físico sobre a coordenação motora e sobre aspectos não motores de animais com DP experimental. MATERIALS AND METHODS: Foram utilizados 90 ratos Wistar machos, divididos em grupos basais, com DP experimental e com DP experimental tratados com L-DOPA. Os grupos foram subdivididos em não exercitados e submetidos a treinamento aeróbico a 50% e 80% da velocidade máxima (VELmax). A metodologia incluiu o uso de testes comportamentais como Rotarod, Open Field e corredor para avaliar a coordenação motora, a atividade exploratória e a sensibilidade à lesão dopaminérgica. Após a indução da DP, os animais foram submetidos a um protocolo de exercício em esteira e posteriormente eutanasiados para análise dos tecidos. RESULTS: Os resultados mostraram que o exercício físico agudo moderado melhorou significativamente a coordenação motora e a aprendizagem motora em comparação com os animais não exercitados. Além disso, observou-se que o exercício e o tratamento com L-DOPA diminuíram comportamentos ansiosos e reclusos, sugerindo uma interação positiva entre as duas intervenções. Nos testes de campo aberto, houve uma diminuição significativa no número de cruzamentos externos nos grupos tratados, indicando uma redução na ansiedade. No teste de corredor, o exercício a 50% da VELmax não foi suficiente para reverter completamente a diminuição da exploração causada pela DP, mas mostrou uma tendência de melhora. FINAL CONSIDERATIONS: Este estudo sugere que o exercício físico agudo pode ter benefícios terapêuticos na DP, melhorando tanto os sintomas motores quanto não motores. No entanto, a combinação de exercício com tratamento farmacológico pode necessitar de ajustes para otimizar os benefícios.

KEYWORDS: 1. Doença de Parkinson; 2. Exercício Físico; 3. Neurodegeneração; 4. Comportamento; 5 Avaliação Motora.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa Fundação Araucária no programa PIBIC.