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CAPTURA DE ÁUDIO PARA O PROBLEMA DE UROFLUXOMETRIA SONORA

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os sintomas de trato urinário inferior (STUI), são muito frequentes entre os homens acima dos 50 anos e entender melhor sua prevalência e incidência na população brasileira, por meio de estudos clínicos, é imprescindível para a elaboração de estratégias de saúde pública e de prevenção para essa população. Este projeto, portanto, se justifica pela necessidade de pesquisar por alternativas de captura de sinal sonoro referentes ao fluxo urinário que permita a detecção automática de alterações de padrão, por meio de algoritmos de inteligência artificial. – OBJETIVOS: No contexto do projeto do professor orientador “Análise do padrão miccional de homens por meio da captação sonora do fluxo urinário e comparação com os resultados da fluxometria tradicional – parte 2”, e do plano de trabalho do estudante de graduação “Uma Análise de Diferentes Abordagens Para a Captura de Áudio Para o Problema de Urofluxometria Sonora” este plano do estudante PIBICJR é levantar técnicas de captura de sinal sonoro em ambiente domiciliar. – MATERIAIS E MÉTODO: Foram desenvolvidas as seguintes atividades: participar da definição dos descritores que orientarão a busca dos textos científicos, pesquisar sobre técnicas de captura de áudio, participar da definição protocolo para obtenção dos áudios, considerando as estratégias/técnicas levantadas, assim como o tamanho do conjunto de dados a ser construído, e participar da definição dos métodos de processamento e armazenamento para a criação do conjunto de dados. – RESULTADOS: A partir dos textos selecionados foi possível identificar melhores alternativas para a captação de áudio com melhor qualidade. Outra questão cada vez mais presente é a ética em pesquisa envolvendo o uso de dados sensíveis. Com relação ao acompanhamento do desenvolvimento do protocolo de coleta de dados foram adotados alguns parâmetros em relação às distancias, tais como: celular posicionado no chão, com 20 cm de distância da água; celular apoiado no assento sanitário, com 15 cm de distância da água; celular segurado na mão, com 70 cm de distância da água; e celular na tampa da caixa acoplada, com 80 cm de distância da água. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir das coletas, foi possível verificar que 4 das 23 gravações realizadas (17,4%) possuem fala ou ruídos momentâneos, que não podem ser filtrados, durante a micção, pois mesmo que facilmente detectáveis, os trechos de ruídos não podem ser removidos visto que a exclusão ocasionaria na perda de dados do áudio. Foi possível perceber que a área da Saúde tem uma forte ligação com a tecnologia e que muito ainda se tem para avançar para aprimorar os processos. Avanço este que tem uma forte dependência da definição de métodos e protocolos para coleta e tratamento dos dados.

PALAVRAS-CHAVE:

coleta de dados; qualidade do dado; fluxo urinário.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa de Iniciação Tecnológica para Ensino Médio com recursos da PUCPR
Estudante do Colégio Estadual Emilio de Menezes, acompanhado pelo prof(a). supervisor(a) Malvina Isabel Marquito.
Legendas:
  1. Estudante;
  2. Orientador;
  3. Colaboradores.

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