INTRODUÇÃO: As cidades inteligentes são hábeis em combinar o progresso tecnológico com o progresso social e ambiental com a ajuda de tecnologias digitais, como resultado, seus cidadãos têm acesso aos melhores serviços públicos e uma melhor qualidade de vida. – OBJETIVOS: Verificar como as cidades inteligentes estão relacionando as questões de recursos hídricos com a potencialização e enfrentamento à pandemia de COVID-19, sob a ótica da bioética ambiental. – MATERIAIS E MÉTODO: Realizou-se um mapeamento de matérias jornalísticas envolvendo as palavras cidades, água e pandemia, buscado no Google Notícias®, Youtube® e redes sociais resultando em 100 indicações. A posteriori, essas notícias populares foram categorizadas em uma planilha, de acordo com a técnica de análise do conteúdo sentencia, por meio de cinco vetores interpretativos. – RESULTADOS: Os resultados dessa pesquisa demostraram que a gestão foi condicionante para o agravamento da pandemia, embora ela também foi apontada como solução, principalmente para a melhoria da infraestrutura das cidades, bem como, a gestão foi apontada como a discussão principal envolvendo os recursos hídricos, em que ocorre falta do abastecimento da água, péssima infraestrutura e um saneamento básico precário. A participação da bioética ambiental se faz fundamental, pois ela pode incorporar os direitos de outros seres vivos em valores éticos e morais. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Portanto, o enfrentamento da pandemia COVID-19 apresenta desafios sem precedentes na hiostória recente da humanidade, colocando os gestores públicos e privados em uma situação de tomada de decisão em prol da sociedade, que deve ser balizada por princiípios éticos, valores e interesses comuns, visando a melhoria da qualidade de vida de todos os seres vivoi, que é um propósito das cidades inteligentes.