INTRODUÇÃO: Nos últimos anos, o uso de antioxidantes sintéticos tem crescido na indústria alimentícia. No entanto, o consumo excessivo destas substâncias químicas pode estar relacionado ao aumento de lesões hepáticas e carcinomas. Diante disso, tem-se aumentado a procura por alternativas naturais, sendo os mais utilizados o ácido ascórbico, os carotenoides e os compostos fenólicos. Os compostos fenólicos são extensamente distribuídos nas diversas plantas e exercem nas frutas e verduras atividade antioxidante para o funcionamento de células vegetais. Dentre as plantas conhecidas por sua ação antioxidante destaca-se a espécie Pereskia aculeata Miller. Classificada como uma planta alimentícia não convencional, possui diversos benefícios nutricionais e farmacológicos associados à sua ingestão devido à presença destes compostos. – OBJETIVOS: Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a atividade antioxidante in vitro de diferentes extratos hidroetanólicos de Pereskia aculeata M. para futuro estudo da aplicação como antioxidante natural em produtos cárneos. – MATERIAIS E MÉTODO: A avaliação da atividade antioxidante foi realizada em extratos com diferentes concentrações hidroetanólicas (40%, 50%, 60% e 70% etanol/água) pelo método de sequestro do radical livre DPPH. Também foi realizada a análise do teor de compostos fenólicos totais pelo método de Folin-Ciocalteu. – RESULTADOS: Os extratos de 40%, 50%, 60% e 70% de etanol apresentaram valores de 10,94, 11,19, 13,29 e 8,52 % de inibição do radical livre DPPH, respectivamente. Para o teor de compostos fenólicos totais, os extratos apresentaram valores de 9,23, 3,88, 3,31 e 3,79 µg/mL de ácido gálico, respectivamente. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: : Nas condições testadas no experimento observou-se baixa porcentagem de redução do radical DPPH e baixa concentração de compostos fenólicos nos extratos. Desta forma, serão necessárias modificações no processo de extração de compostos fenólicos das folhas e caules de P. acuelata para se obter melhor atividade antioxidante.