INTRODUÇÃO: Atualmente vivemos em uma era marcada por danos ambientais e sociais, seres humanos e natureza debilitam-se sob o peso dos aumentos desenfreados das destruições ecológicas e de crises socioeconômicas. O desencadeamento destas crises demonstra a necessidade de uma mudança de panorama em nossa visão, em que se faz necessário observar não somente os processos de maneira individual, mas também, os problemas resultantes da interação dinâmica entre os processos e o todo. – OBJETIVOS: Os objetivos da pesquisa consistem em apontar a proposta Ecofeminista como uma epistemologia capaz de uma reflexão pratica e responsável sobre a interdependência entre os seres existentes, assim como identificar as diferentes correntes ecofeministas dentro do movimento feminista e as políticas públicas existentes de proteção do meio ambiente e dos direitos da população em geral, juntamente com os projetos de educação ambiental desenvolvidos por mulheres. – MATERIAIS E MÉTODO: O trabalho foi fundamentado no referencial da pesquisa bibliográfica, consistindo em exames da literatura científica para levantamento e análise do que já se havia produzido sobre o tema abordado. As produções científicas foram selecionadas por meio de levantamentos no banco de dados Google Scholar e de buscas em plataformas governamentais digitais de publicações de relatórios e declarações. Foram selecionados e enquadrados nove títulos que integravam os tópicos focais do trabalho. – RESULTADOS: Fundamentando através da leitura do material selecionado, podemos observar que a naturalização da dominação feminina e da natureza, assim como seu afastamento das esferas de cultura e poder são feitos através dos dualismos conceituais fundados no androcentrismo da cultura. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nesta condição, a presença de movimentos que reconheçam as dicotomias criadas pelo sistema social dominante é essencial para a existência e interdependência entre os seres vivos e não vivos. O Ecofeminismo tem sido profético tanto em teorias quanto no aspecto prático. Por conectar duas formas de dominação: a dos homens sobre as mulheres e a dos humanos sobre a natureza, buscam despertar a partir de sua realidade, uma relação sustentável com a natureza, para que os processos emancipatórios das mulheres sejam possíveis e consequentemente, o bem-estar de todos seja alcançado.