INTRODUÇÃO: Este Plano de Trabalho envolve as áreas de Educação, Direitos Humanos e Bioética e investiga quais são as políticas públicas de Educação em Bioética e Direitos Humanos na América do Sul. – OBJETIVOS: Esta pesquisa tem por objetivo analisar como as políticas públicas de educação dos países da América do Sul, (Suriname, Uruguai, Venezuela, Guianas, Paraguai e Peru) contemplam e implementam as temáticas de Educação em Direitos Humanos e Educação em Bioética nos diferentes níveis de ensino. – MATERIAIS E MÉTODO: É uma pesquisa qualitativa, exploratória, documental, cuja coleta de dados foi realizada de maneira online em documentos informados nos sites oficiais dos Ministérios da Educação de cada país. Foram selecionados os documentos, realizada a leitura sistemática, estabelecidos termos de comparação entre os países e comparados com as políticas internacionais da UNESCO. – RESULTADOS: Foram encontrados documentos normativos tais como Leis Gerais de Educação, Planos Nacionais de Educação e Orientações Pedagógicas que informam como os países implementam as suas políticas educacionais. A educação como um direito fundamental é uma política pública dos pesquisados. A Educação em Bioética não é mencionada nos documentos analisados. Nem todos os países têm a democracia como um fundamento da vida social, da mesma forma a equidade, a proteção ambiental e a atenção as questões de sustentabilidade, da mesma forma as questões referentes a atenção a saúde e sexualidade e a educação inclusiva. Também a atenção aos avanços tecnológicos científicos não é contemplada nos documentos norteadores de educação de todos os países. Discussão: A implementação de políticas públicas em Educação em Direitos Humanos e Bioética, em consonância com o ‘educar para o nunca mais’: para nunca mais haver crimes contra a humanidade, violações de direitos e a exploração desenfreada dos recursos naturais. Deve ser uma educação inclusiva e para todos. Uma educação que empodere as pessoas a reconhecer e exigir os seus direitos. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Isto traz à tona o movimento decolonial na América do Sul que tem ganhado força com as políticas públicas de educação que promovam a Educação em Direitos Humanos e Educação em Bioética, a igualdade entre gêneros catalizem a busca pela dignidade humana e direitos mínimos para um desenvolvimento humano sustentável.