INTRODUÇÃO: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) engloba alterações em aspectos comportamentais, sociais e comunicativos, sintomas que se manifestam nos primeiros anos de vida. Um diagnóstico de TEA pode impactar na vida e na rotina da família, incluindo decisões e aspectos práticos. – OBJETIVOS: A pesquisa busca compreender a percepção dos pais frente ao diagnóstico, especificamente a respeito de decisões tomadas em cada etapa do processo vivenciada por eles. – MATERIAIS E MÉTODO: A pesquisa se constitui com um questionário na ferramenta do Word, com 22 com perguntas sobre sentimentos e escolhas tomadas pelos pais de crianças autistas que são atendidas numa clínica de Análise do Comportamento Aplicada. Foram coletados oito questionários respondido pelas mães com idades entre 32 e 46 anos. – RESULTADOS: Dessas mães 62,5% relataram ter sido o médico a primeira pessoa que observou os primeiros sinais de TEA, enquanto 25% foi a própria mãe e a minoria 12,5% o pai. Os resultados indicam que todas as crianças tiveram dificuldade em comunicação, mais especificamente na fala, além de também relatarem déficits na interação social, estereotipia e hiper foco. Também se obteve resposta sobre a relação entre idade de identificação dos primeiros sintomas e idade de diagnóstico, que teve uma média entre 3 meses à 2 anos e 2 meses. A respeito das decisões ao longo do processo, as mães relataram dificuldades na escolha do profissional e da instituição para acompanhar a criança no processo de diagnóstico. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir das respostas encontradas foi possível concluir que um diagnóstico impacta a vida dos cuidadores e que eles precisam de suporte e atenção para lidar com as questões não só emocionais, mas também precisam de suporte nas questões práticas.