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DIREITOS HUMANOS E GÊNERO: PROJETOS DE VIDA DAS ESTUDANTES NO ENSINO MÉDIO

RESUMO

INTRODUÇÃO: Ao observar a história da mulher, nota-se que é marcada pelo estabelecimento de uma estrutura patriarcal, uma vez que o machismo não é fruto do acaso ou da natureza humana, sendo ele criado, inventado e construído pela própria sociedade para atender determinados grupos. O sistema educacional colabora com a manutenção de ideias arcaicas em relação à identidade de gênero, sendo apresentado para as crianças modelos de mulheres e homens com bases sexistas, racistas e classistas. Na Declaração Universal dos Direitos Humanos e em todos os documentos nacionais e internacionais relacionados aos Direitos Humanos, a educação é reconhecida como meio fundamental para sua garantia e defesa. Portanto, a escola, como espaço integrante da sociedade, possui um papel primordial nas articulações das manifestações das diversidades. – OBJETIVOS: O objetivo da pesquisa é analisar os processos históricos, econômicos e socioculturais que engendram a violação dos Direitos Humanos das jovens alunas no espaço escolar. As questões que norteiam essa pesquisa são: qual o impacto da conclusão dos estudos na construção do projeto de vida das adolescentes do ensino fundamental e médio? Como a violação dos Direitos Humanos das alunas é vivenciado e identificado no cotidiano no espaço escolar? – MATERIAIS E MÉTODO: A escola, como espaço integrante da sociedade, possui um papel Operacionalizou-se a estudo por meio de pesquisa-ação, um tipo de pesquisa interpretativa que abrange um processo metodológico empírico. O desenvolvimento do método compreende a identificação da violação dos Direitos Humanos das estudantes dentro do espaço escolar; o levantamento de dados através da técnica de grupos focais e elaboração de questionário fechado de múltipla escolha e/ou aberto; análise e interpretação das informações obtidas junto aos estudantes do ensino médio e fundamental; reconhecimento da necessidade de mudanças, levantamento de possíveis soluções e finalmente a implementação da intervenção e/ou ação, no sentido de aliar pesquisa e ação simultaneamente. primordial nas articulações das manifestações das diversidades. – RESULTADOS: A formação escolar precisa fomentar um aprendizado crítico e emancipatório para as jovens estudantes. Reconhece-se, que a desigualdade de gênero não é um produto do acaso, mas sim fruto de uma construção social, que é instrumento de opressão de mulheres e meninas na sociedade. Deste modo, esse fenômeno social é gerador de violações de direitos humanos ao longo da trajetória de toda mulher. Assim sendo, o espaço escolar se torna um ambiente de reprodução da desigualdade de gênero presente na sociedade patriarcal e capitalista. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: As alunas, vivem na escola o reflexo dessas opressões, tendo impacto na percepção da grande relevância da educação e do espaço escolar para a formação de uma emancipação das estudantes.

PALAVRAS-CHAVE:

direitos humanos; alunas; conflitos; espaço escolar; educação.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa de Iniciação Científica no programa PIBIS da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Legendas:
  1. Estudante;
  2. Orientador;
  3. Colaboradores.

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