INTRODUÇÃO: Os recursos hídricos representam um dos serviços básicos que uma cidade precisa oferecer para seu cidadão, que devem ser efetivos para no enfrentamento de situações de riscos, como a vivenciada durante a pandemia COVID-19. – OBJETIVOS: Essa pesquisa teve como o objetivo avaliar como os recursos hídricos nas cidades inteligentes contribuíram para o combate a pandemia, sob a perspectiva da bioética ambiental. – MATERIAIS E MÉTODO: Realizou-se um mapeamento de pesquisas envolvendo as palavras cidades, água e pandemia, buscado no Google Acadêmico®, resultando em 200 indicações. A posteriori, esses textos científicos foram categorizados em uma planilha, de acordo com a técnica de análise do conteúdo sentenciada, por meio de sete vetores interpretativos. – RESULTADOS: Após a aplicação dos critérios de exclusão resultaram 23 artigos, as análises destacaram que a vulnerabilidade social está relacionada com os recursos hídricos. Já sobre as soluções dos problemas hídricos, a análise apontou a gestão das cidades como ponto principal. E por fim os impactos da pandemia se demonstram alinhados entre tecnologia, vulnerabilidade, saúde pública e ODS (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável). Evidencia-se as a gestão das cidades inteligentes, no qual, as desigualdades no acesso à água potável poderiam ser diminuídas durante pandemia COVID-19, se houvesse gerenciamento de maneira igualitária e equitativa. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Durante a pandemia as cidades inteligentes adoram inúmeras medidas de prevenção contra a doença de coronavírus, sendo que, levar água e saneamento a todos, poderia ser uma ferramenta de controle de grande importância no combate ao COVID-19. Diante disso, a bioética ambiental, se faz pauta para a promoção dos recursos hídricos em tempos pandêmicos.