INTRODUÇÃO: Nos dias atuais é verificada a necessidade de abordar sobre a essência da estética negra brasileira que por muito tempo foi um assunto irrelevante, mostrando que devemos, sim, lutar pelo o empoderamento da estética negra. A maquiagem traz consigo a representação da conexão entre cultura, consumo e etnia, ressaltando o cenário de tonalidades de maquiagem para esse grupo e o “Consumo Verde” por causarem menos danos ao ambiente e ao corpo humano, buscando consciência populacional e econômica . – OBJETIVOS: Desenvolver os componentes através de extração de pigmentos de origem vegetal adequados para formular base de maquiagem para as pessoas negras. a partir de produtos naturais. – MATERIAIS E MÉTODO: Foi formulado a partir de análises das referências teóricas as etapas que ocorreriam no laboratório, nas quais são: extração de pigmentos a partir do urucum e jenipapo e desenvolvimento da base misturando argila branca, pigmentos extraídos, creme e óleo de maracujá. – RESULTADOS: Partindo do princípio de extração de pigmentos naturais para aplicação em maquiagens para peles negras foram desenvolvidas 13 amostras com tonalidades diferentes a partir da mistura dos 5 componentes: pigmentos de jenipapo e urucum, argila branca, óleo de maracujá e creme neutro vegano em diferentes proporções. Foram obtidas bases com notável diferença de coloração entre elas, atingindo o objetivo do desenvolvimento de paletas de tons para pessoas negras, formulando maquiagens adequadas para esse grupo. Reconhecendo a variabilidade existente da pele e elaborando produtos adequados. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Foram verificaos que ainda existem ajustes de pH necessários no processo de extração de pigmentos e também a necessidade de maiores estudos de maquiagens e seus componentes visando a etnia negra.