INTRODUÇÃO: Quando a pele é lesionada, bactérias e fungos podem se infiltrar, resultando em infecções que podem evoluir rapidamente. Casos em que a extensão da lesão é grande, como em queimaduras e amputações, cuidados mais intensos e são necessários já que infecções podem levar à morte. A aplicação de novas tecnologias na produção de curativos nanofibrados com capacidade bioativa tem-se mostrado eficiente na substituição de curativos como gaze e algodão, de caráter de proteção passiva. Esses curativos bioativos podem ser produzidos a partir de hidrofibras adicionadas de bactericidas, os quais podem ser liberados gradualmente. – OBJETIVOS: O objetivo principal deste projeto é investigar a produção de tecidos bactericidas bioativos de PVA através da tecnologia de fiação por sopro de solução para aplicação em lesões de pele. – MATERIAIS E MÉTODO: Nesse estudo, as fibras foram produzidas a partir de solução de PVA com concentração de 100 mg/ml em água. O conjunto experimental para Fiação por Sopro de Solução (FSS) utilizado é constituído por um compressor, seringa e agulha, coletor de metal e uma fonte de calor. O experimento foi conduzido em laboratório em que a solução é ejetada pela agulhade forma controlada em meio a um fluxo de ar comprimido que a envolve, em direção ao coletor. Na saida da agulha se encontra a fonte de calor, que tem como função ajudar na secagem do solvente à medida que a fibra se direciona ao coletor. – RESULTADOS: A produção de fibras a partir de solução de PVA foi atingida, no entanto, e as características das fibras variam bastante dependendo dos parâmetros de produção. As membranas produzidas a partir da solução, no entanto, não mantém a resistência mecânica para aplicação quando exposta à água. Por isso, como alternativa, as fibras foram preparadas adicionando um agente reticulante, o que conferiu às membranas resistência mecânica para manuseio mesmo quando molhadas, sem alterar as características de cristalinidade do PVA. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com o funcionamento de produção no caminho certo verificamos o teste com outros agentes reticulantes para melhorar a espessura do fio formado para que se possa ser utilizado como tecido e consiga consequentemente ser aplicado como curativo para a pele da melhor forma possível.