INTRODUÇÃO: As populações LGBTQIA+ são vulnerabilizadas por sua não adequação a padrões cis e heteronormativos, ensinados e reforçados nas relações do sujeito com seus pares e com o meio social. – OBJETIVOS: Esta pesquisa buscou identificar vulnerabilidades sociais, morais e familiares das populações LGBTQIA+. – MATERIAIS E MÉTODO: A partir de uma revisão integrativa com 39 artigos escolhidos nas bases de dados SciELO e Bireme, onde foram incluídos aqueles entre 2011-2021, nos idiomas português, inglês ou espanhol, e que segue a pergunta norteadora: Quais são as vulnerabilidades sociais e morais de populações LGBTQIA+. Os dados coletados foram identificados e categorizados dentro das Vulnerabilidades Sociais e Vulnerabilidades Morais, que comportam os Fatores de Vulnerabilidades, e estes, suas respectivas Consequências. – RESULTADOS: Entre as vulnerabilidades morais, foi aprofundado o funcionamento e consequências individuais e coletivas do preconceito e discriminações contra estes grupos, o que inclui situações de violências, exclusão e morte, dentro de contextos como a família, serviços de saúde, educacional, segurança e organizações, foram considerados, ainda, as interseccionalidades que influencia estes fenômenos e as particularidades presentes nas vivências dos diferentes grupos contidos na sigla LGBTQIA+. As vulnerabilidades sociais revelaram dificuldades de acesso a serviços públicos, ao mercado de trabalho, negligência a demandas específicas e gerais da população, maior exposição a infecções sexualmente transmissíveis, a fenômenos que propiciam sofrimento psicológico, fatores favoráveis a manutenção de condições socioeconômicas desfavorecidas e a condições de vulnerabilidade como a situação de rua e a de trabalhadores do sexo, revelando déficits na atuação com estes grupos, por sistemas cujo papel seria prestar serviços respeitando o princípio da equidade. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Considerando os resultados encontrados durante a pesquisa foi possível traçar um panorama sobre as vulnerabilidades acometidas a estes grupos em várias frentes, a partir do reconhecimento deste contexto é possível pensar e implementar projetos e políticas públicas que os fortaleça, no trabalho conjunto de serviços que compõe a rede de proteção, garantindo a preservação dos direitos humanos de todos.