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RELAÇÃO ENTRE O ESTADO NUTRICIONAL GESTACIONAL E DO RECÉM-NASCIDO DE UMA COORTE DE SUL DO BRASIL

RESUMO

INTRODUÇÃO: O período que envolve os “primeiros mil dias de vida” compreende a gestação até os 2 anos de vida e provoca uma demanda por alimentação balanceada, a fim de consolidar o desenvolvimento neuro cognitivo, acuidade visual, crescimento e diminuição dos riscos ao surgimento de doenças e comorbidades ao longo da vida desse indivíduo em formação. A subnutrição materna e consequente desnutrição intrauterina está associada ao menor crescimento fetal, à baixa estatura e ao baixo peso ao nascer, sendo o baixo peso ao nascer um dos primeiros reflexos da desnutrição materna e um dos indicadores mais sensíveis do crescimento fetal. – OBJETIVOS: Relacionar o estado nutricional gestacional e do recém-nascido de uma coorte do Sul do Brasil. – MATERIAIS E MÉTODO: Estudo de coorte, com descrição dos resultados transversal, foram utilizados os dados das entrevistas realizadas com 198 gestantes maiores de 18 anos e 174 recém-nascidos. A coleta de dados foi feita nas dependências da Unidade de Saúde Mãe Curitibana de forma presencial ou de forma remota através de contato telefônico com o envio dos links dos questionários às gestantes. Para este relatório a análise dos dados antropométricos foram coletadas as seguintes variáveis das gestantes no período pré gestacional: índice de massa corporal (IMC), um indicador global, as pregas cutâneas do tríceps (PCT), um indicador de massa gorda e circunferência do braço (CB), um indicador de massa magra. Para avaliação antropométrica dos recém-nascidos foram classificados de acordo com a idade gestacional e os seguintes índices a saber: peso por idade gestacional (P/IG), peso por idade (P/I), estatura por idade (E/I), índice de massa corporal para idade (IMC/I) e perímetro cefálico (PC). – RESULTADOS: Quanto ao estado nutricional das gestantes, o IMC pré gestacional mostrou que 6,25% estavam com baixo peso, 42,19% eram eutróficas, 30,73% estavam com sobrepeso e 18,75% estavam com obesidade. Quanto a PCT, 14,1% estavam com depleção, 15,1% estão normais, 9,9% estavam com sobrepeso e 61,46% apresentavam obesidade. E em relação a CB, 2,6% tinham depleção, 31,25% estavam normais, 13,02% encontraram-se com sobrepeso e 14,58% com obesidade. Quanto aos recém-nascidos, 86,31% nasceram a termo e 13,7% prematuro. A relação do P/IG mostrou que 8,93% eram pequenos para a idade gestacional, 83,33% eram adequados para a idade gestacional e 7,74% apresentaram-se como grande para idade gestacional. Quanto ao IMC/I 1,79% estavam com magreza, 67,86% com peso adequado, 14,29% apresentaram risco de sobrepeso e 4,17% apresentaram obesidade. Quanto ao P/I, 3,57% estavam com muito baixo peso, 5,36% com baixo peso, 89,88% apresentaram peso adequado e 1,19% com peso elevado. Quanto ao A/I, 4,76% apresentaram muito baixa estatura, 7,14% com baixa estatura e 88,1% estavam com estatura adequada. Em relação ao PC, 3,57% aparecem com microcefalia, 75,79% como normal, 4,17% estavam com macrocefalia e 3,57% estavam sem dados. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Maioria das medidas antropométricas maternas tiveram relações com as medidas antropométricas dos recém-nascidos. Relacionando os dados dos recém-nascidos com a circunferência do braço e o IMC pré gestacional foi possível analisar que grande maioria dos bebês estavam classificados como normal nas medidas antropométricas.

PALAVRAS-CHAVE:

avaliação nutricional; estado nutricional; nutrição da gestante; recém-nascidos; antropometria.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Sessão Oral:
(O4.3) PIBIC – Ciências da Saúde – NUT, EF, SC : 26/10 – 08h30 – 10h30 – Auditório – Carlos da Costa
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa de Iniciação Científica no programa PIBIC da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Legendas:
  1. Estudante;
  2. Orientador;
  3. Colaboradores.

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