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VARIAÇÕES ANATÔMICAS DA ARTÉRIA BRAQUIAL E SEUS RAMOS

RESUMO

INTRODUÇÃO: A artéria braquial se origina da artéria axilar passando a borda inferior do músculo redondo maior e terminando na fossa cubital, onde se divide em artéria ulnar e radial. Apresenta íntima relação com o nervo mediano. O estudo das variações anatômicas da artéria braquial e seus ramos têm importância significativa para prática cirúrgica de modo geral, como reconstruções arteriais, cateterismo e angio coronariografia, além de representar uma área de acesso para cirurgias cardíacas e para construção de fístulas arteriovenosas em paciente renais crônicos. Diante disso, o estudo das variações anatômicas possui grande importância clínica e cirúrgica colaborando para o conhecimento científico de profissionais de saúde. – OBJETIVOS: Ensinar e estimular a prática do estudo da anatomia, essencial para os estudantes da área da saúde. Investigar e estudar as variações anatômicas da artéria braquial e seus ramos. Trazer números que poderão ser comparados aos de outros estudos sobre as variações da artéria braquial e de seus ramos. Mapear e registar todas as variações da artéria braquial nos cadáveres além de comparar nosso estudo com o de outros autores e trabalhos. – MATERIAIS E MÉTODO: Após a elaboração e submissão do projeto continuamos com a revisão literária e iniciamos a coleta de dados. As peças separadas e avaliadas quanto a sua integridade. Na etapa de coleta de dados, foram dissecadas 14 peças de membro superior. As medidas de todas as peças foram feitas com um paquímetro 150mm 6 867144 Kala. Todas as peças foram dissecadas com material cirúrgico (lâmina, bisturi, pinças, tesouras). Os dados foram documentados em tabelas desenvolvidas e previamente configurados de acordo com as normas da ABNT. Registro de: número da peça (que consta no polegar de cada peça contida no estudo), lateralidade do membro, data da dissecação. Registramos medidas como: diâmetro externo da artéria braquial na altura da bifurcação, diâmetro da artéria radial na origem, diâmetro da artéria ulnar na origem, distância entre a bifurcação e a linha entre os epicôndilos, distância da bifurcação a ramificação da artéria interóssea. – RESULTADOS: Quatorze peças foram analisadas, sendo 57,1% delas do membro superior direito. Os dados foram compilados. O diâmetro da artéria braquial (DAB) na altura da bifurcação foi aferida em todas as quatorze peças. No entanto, na peça 11 consideramos a bifurcação como o aparecimento da artéria radial, pois a artéria ulnar não estava presente. O DAB variou entre mínimos e máximos de 4,5mm e 7,0mm, com média de 5,7±0,9 mm. A medida dos diâmetros da artéria radial (DAR) e artéria ulnar (DAU) não foi realizada em todas as peças pela não visualização de tais artérias. Das quatorze peças, treze tiveram a medida da DAR, com média de 3,3±0,8mm, apresentando valores mínimo e máximo de 1,5 e 4,5mm, respectivamente. O DAU apresentou média de 4,2±1,3mm e mínimo e máximo de 2,0 e 6,0mm, respectivamente. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Durante a dissecação, encontramos uma variação anatômica marcante da artéria braquial apresentando divisão alta e um outro caso da presença de uma artéria mediana no antebraço, atravessando o nervo mediano. As duas variações anatômicas encontradas representaram 14,3% dos casos.

PALAVRAS-CHAVE:

anatomia; artéria braquial; membro superior; variação anatômica.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade Iniciação Científica Voluntária (ICV)
Legendas:
  1. Estudante;
  2. Orientador;
  3. Colaboradores.

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