INTRODUÇÃO: Plantas infestantes representam um dos principais custos para a manutenção de cultivos florestais, em sistemas integrados de produção seu controle se torna ainda mais complexo, pois é necessário integrar técnicas silviculturais para que o controle das plantas infestantes seja efetivo ao mesmo tempo que atende as exigências de todas as produções integradas. – OBJETIVOS: O trabalho teve como objetivo geral analisar a ocorrência, dominância, frequência e a densidade de plantas infestantes em sistemas integrados de produção agroflorestal e avaliação da viabilidade de avaliação com o uso de drones. – MATERIAIS E MÉTODO: Para o desenvolvimento do trabalho foi realizado pesquisa bibliográfica para embasar teoricamente a pesquisa e fundamentar os critérios de avaliação e suas análises. Na avaliação de incidência e ocorrência das plantas infestantes (PI), foi adotado o método de avaliação no campo, registrando por fotos as imagens das plantas infestantes presentes com o uso de imagens de Drone. Após todas as avaliações realizadas no decorrer do trabalho, os resultados foram analisados e comparados com auxílio do Microsoft Excel®. – RESULTADOS: Durante a realização das avaliações e coleta dos dados coletados, observou-se que não haver necessidade da aplicação de métodos de controle químicos ou mecânicos de plantas infestantes após os 12 meses de cultivo florestal, fazendo com que o banco de sementes das PI se apresente com fluxos contínuos de emergência em toda área de forma espontânea. Com base nas avaliações realizadas verificou se que a espécie mais frequente foi (Urochola plantaginea, Poaceae), sendo encontrada em 16,67% das parcelas, a espécie que apresentou mais dominância foi (Ipomoea purpurea, Convolvulaceae), apresentando dominância média de 11,3% na área avaliada. A espécie (Urochola plantaginea, Poaceae), apresentou maior densidade ocupando em média de 25,78% das parcelas. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: A incidência de plantas infestantes foi contínua, no entanto, após as identificações e implementação das podas, o porte das plantas reduziu consideravelmente em função da ação física e alelopática dos resíduos, facilitando os monitoramentos, não sendo alterados os parâmetros fitossociológicos ao longo das avaliações subsequentes, e mantendo o desenvolvimento vegetativo das plantas infestantes em níveis abaixo do nível de dano econômico.