INTRODUÇÃO: Ao analisar a importância econômica da cultura do morangueiro na região Sul brasileira, percebe-se que possui um grande papel econômico e social. – OBJETIVOS: o projeto tem como objetivo identificar e quantificar os principais patógenos que acometem o fruto do morango na pós-colheita, buscando entender em que condições sua infestação é maior e mais rápida, sendo um fator que possui grandes impactos financeiros por perdas na produção. – MATERIAIS E MÉTODO: O período avaliado foi de outubro de 2021 a junho de 2022 com coletas de frutos semanais, e posteriormente o material foi transportado ao laboratório da PUCPR para incubação e avaliação através de contagens e observação microscópica. Os frutos foram mantidos em ambiente com monitoramento da temperatura, e separados em bandejas higienizadas, por um período de incubação de 7 dias, analisando os resultados com 1, 3 e 7 dias de incubação. Ao apresentar sintomas visuais, o material foi analisado com microscópio óptico de aumento (até 40x). E ao identificar a estrutura do patógeno, concluiu-se qual foi o agente causal, conciliando sintomas visuais a olho nu e microscópicos. Todos os resultados foram anotados em uma tabela padrão, contabilizando número de frutos infectados, quais patógenos, temperatura e dia da observação. Foram realizadas 6 coletas de frutos. – RESULTADOS: O menor índice de infestação foi 36% do total de frutos, porém, ao calcular a média das coletas, chegamos em 85% dos frutos com algum patógeno identificado e apenas 15% se mantiveram sadios até o 8° dia pós-colheita. Desses patógenos o com maior destaque está o fungo Botryts cinerea incidente em praticamente 50% do total de infestação, seguido de Rhizopus, Cladosporium e Mucor. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: A qualidade do fruto precisa levar em consideração o número dias entre a colheita e a entrega ao consumidor final. Controlar tais fungos é um desafio para pesquisas futuras, pois em um curto período pós-colheita podem acometer quase todo o lote e se tornarem inviáveis para consumo.
