INTRODUÇÃO: O programa Grande Carajás (PGC) oficialmente lançado em 1982, tinha como objetivo realizar a exploração integrada nos recursos da província mineral Carajás, considerando a mais rica do mundo, contendo minério de ferro de alto teor, ouro, estanho, bauxita (alumínio), manganês, niquel, cobre e minérios raros. Ao invés do desenvolvimento, o projeto grande Carajás gerou concentração de terras, a violência e a miséria no campo, o inchaço urbano e maior concentração de renda. De acordo com Verena Glass, entre os povos indígenas afetados, estão as etnias Aikewara, Atikum, Xikrin, Awá-Guajá, kaapor, Gavião parkatejê, Kyikatejê, e Akrãtikatejê, além de índios em isolamento voluntário no Pará e Maranhão, que sofrem os impactos das atividades de mineração na macrorregião de atuação do vale, palco de intermináveis ações por reparação de danos. – OBJETIVOS: O objetivo principal deste projeto é a análise dos impactos havidos sobre os povos tradicionais das regiões do Maranhão e Pará pelo Projeto Grande Carajás, especialmente na Terra Indígena Mãe Maria. São objetivos secundários entender o Projeto Grande Carajás e os povos tradicionais impactados. – MATERIAIS E MÉTODO: Para a realização desta pesquisa, foram utilizadas fontes secundárias, de forma que este projeto é baseado inteiramente na revisão de literatura sobre o tema e em sites como wikipedia, Mapas de conflitos socioambientais e sites. – RESULTADOS: Os objetivos desse programa seria de desenvolver o crescimento industrial industrial da região, a partir da exploração mineral ocupar espaços vazios, substituir a economia tradicional camponesa e indígena por uma economia de mercado, que fosse capaz de gerar riqueza, emprego e renda para a região, mas causou sérios danos a essas populações. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: O Programa causou danos à Terra Indígena Mãe Maria.