INTRODUÇÃO: O ecofeminismo latino-americano é uma corrente de pensamento, mas também um movimento prático que tem crescido e contribuído para enfrentar os resultados de uma cultura de exploração típica do patriarcado ocidental que afeta as mulheres e a natureza. Considerando que vivemos uma clise ambiental sem precedente, é preciso apontar o despertar das vozes que sofrem mais diretamente as consequências da crise. – OBJETIVOS: A nossa pesquisa teve como objetivos identificar as características do ecofeminismo na América Latina buscando apontar os fatores que o determina e as razões pelas quais as mulheres lideram a defesa dos territórios e da natureza no continente. – MATERIAIS E MÉTODO: Para atingir os objetivos utilizou-se da pesquisa bibliográfica e mapeamento dos coletivos de mulheres na América Latina através de busca na internet. Além disso houve a realização de cursos e participação em projetos sociais de sustentabilidade e empoderamento feminino. – RESULTADOS: Como resultado destaca-se o fato que o ecofeminismo surge na década de 70 com a aproximação do movimento feminista às questões ambientais, na tentativa de construir outra perspectiva de desenvolvimento pautado na sustentabilidade do Planeta e na justiça social. Esse movimento no continente latino-americano cresceu rápido pelo fato que a crise ecológica já é uma realidade. É saliente o fato que o ecofeminismo atrai muitas mulheres da América Latina porque se trata de movimento cultural, e não tão carregado do aspecto político. É preciso destacar a necessidade da desconstrução do patriarcado, visto que esse sistema prejudicou profundamente as relações entre seres humano (homem e mulher), e também humanos e natureza. É preciso criar formas de sustentabilidade, e não pode ser uma responsabilidade vinda somente de mulheres, por serem elas as primeiras a sofrer os impactos da degradação do ambiente, deve ser um processo planetário. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Hoje o ecofeminismo tem sido amplamente assumido, sobretudo nos países em desenvolvimento e mostram que as mulheres lideram a luta contra a devastação da natureza e são propositivas e criativas nas formas de enfrentamento da crise ambiental e social.