INTRODUÇÃO: FES, na tradução livre Estimulação Elétrica Funcional, é a corrente elétrica aplicada para realizar um movimento artificial do músculo paralisado e tem sido uma tecnologia aplicada comumente aplicada nos últimos, principalmente, para o melhoramento de funções motoras de indivíduos com lesão medular. Assim, com o uso de uma órtese passiva, ocorre a redução no tempo de fadiga muscular, oferecendo uma sustentação e uma perspectiva de reabilitação de indivíduos com lesão medular. – OBJETIVOS: Por meio de revisão literária, busca-se pesquisar as técnicas de controle mais utilizadas nos últimos dez anos, e assim desenvolver uma simulação em ambiente virtual com o objetivo de aplicá-las para agir em conjunto com os efeitos motores de uma órtese para membros inferiores. – MATERIAIS E MÉTODO: A início de revisão literária, foi utilizado um método semelhante ao prisma para a seleção de artigos, tendo critérios de exclusão como: acesso, idioma, data, fuga do tema, trabalhos sem foco em FES, que não fossem relacionados ao torque do joelho, sem modelos matemáticos e complexidade. Após a escolha dos artigos de estudo, foi selecionado dois métodos para serem aplicados na simulação, tendo o uso do software MATLAB como principal ferramenta. Valores de variáveis presentes foram usados de referências utilizados nos trabalhos de suporte, o que a princípio não se apresenta como uma divergência. Como decidido por meio da revisão literária, foram testados tanto PID (proportional-integral-derivative) e SMC (sliding mode control), ambos controladores de malha fechada. – RESULTADOS: Comparando o desempenho das técnicas utilizadas, foi observado a relação de tempo utilizado, a otimização do tempo a cada passada, seus efeitos em relação aos parâmetros biomecânicos e efeitos regulatório, bem como quais apresentavam melhores condições de confiabilidade. A princípio o PID, leva vantagem temporal e melhoramento ao logo de cada passada, em relação ao SMC que, apesar de não ter respostas tão aprimoradas nesse quesito, considera uma menor exigência da musculatura, além de melhores respostas a autorregulação. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Considerando os resultados comparativos entre as análises de PID e SMC, seria interessante colocar esforços de estudos sobre desenvolvimento de um controlador SMC para agir em conjunto.
