IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA CAMPONESA DE SIMONE WEIL E JOSEPH COMBLIN

INTRODUÇÃO: Temos presenciado tempos de mudança, de crise, desafios que continuam a postular uma fé compromissada onde as atitudes devem propor parâmetros vivenciais capazes de sustentar os anseios mais profundos e Evangélicos num processo de amadurecimento com os mais desprezados da sociedade tendo como ponto crucial o horizonte utópico do Reino de Deus. Sendo assim, verificamos um tema ainda inexplorado no que tange relacionar os dois autores, Weil e Comblin, ao trabalho camponês. – OBJETIVOS: O objetivo da pesquisa encontra-se em relacionar a experiência do trabalho camponês, a “teologia da enxada” de Comblin com a vida camponesa da experiência eucarística de Simone Weil, apresentado as dificuldades da vida camponesa, bem como sua relação com a terra. – MATERIAIS E MÉTODO: O método utilizado foi realizado foi a pesquisa bibliográfica a partir das obras de Simone Weil e José Comblin que tangenciam a pesquisa. – RESULTADOS: Os resultados foram que ambos, José Comblin e Simone Weil insistem na ação cristã que vai de encontro às pessoas marginalizadas e esquecidas. Sendo assim, a produção teológica de Comblin e Weil são construídas a partir das realidades locais inseridas numa apurada crítica a sistemas econômicos e sociais que não promovem a vida. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Assim, os êxodos rurais que aconteceram ao longo da história mostraram a falta de enraizamento, pois as pessoas deslocam o seu núcleo comunitário, familiar, ou seja, aquele núcleo que o enraíza em uma cultura, religião, valores e perde seu referencial histórico, perdendo, muitas vezes, o que lhe dá sentido. A vida dura do trabalho no campo ou a falta de apoio das instâncias governamentais o obrigam, muitas vezes, a sair em busca de uma vida melhor, nem sempre encontrada.