INTRODUÇÃO: O presente relatório apresenta os resultados obtidos ao longo de pesquisas sobre a relação dos registros de ataques de animais com as fobias referente a eles. Os dados coletados são referentes ao 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Toledo-PR, levando em consideração os ataques ocorridos em três cidades do Oeste do Paraná, sendo: Cascavel, Toledo e Marechal Cândido Rondon. – OBJETIVOS: A partir dos dados, objetiva-se analisar a relação do medo real ou perigo percebido perante algum animal, enfatiza-se aqui, os animais com maiores números de ataques, o cachorro, a abelha, o boi, a cobra e outros animais, estes sendo o foco desta pesquisa. – MATERIAIS E MÉTODO: Foram utilizados referências segundo a plataforma Google Acadêmico®, além dos dados do Corpo de Bombeiros para a análise dos dados. O levantamento dos dados resultou em 353 referências, contudo apenas 06 trabalhos se enquadraram aos critérios pré-definidos, segundo as seguintes palavras-chaves: zoofobia AND medo OR fobia AND ataque OR animais OR aracnídeos OR inseto. O método para a escolha das referências adequadas a pesquisa foi a exclusão de artigos amplos, aqueles que o objetivo principal não era o medo, animais ou ataque, e principalmente os que não continham esses termos como palavras-chave. – RESULTADOS: O animal com maior número de ataque é o cachorro, depois a abelha, a cobra, o bovino e outros animais. Contudo deve-se considerar a gravidade do ataque animal e não a quantidade. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: A pré-ideia de que determinado animal é mais perigoso, é conflitante, pois deve-se avaliar a possibilidade de que o animal possa entrar em contato com os humanos, bem como a sua gravidade de ataque, discrepando assim, se o medo do animal é só um risco ou um medo devido as expectativas correlacionadas com o nome/característica dos animais.