INTRODUÇÃO: No século XX Ludwig Wittgenstein, filósofo vienense, pulicava a máxima de seu pensamento o Tractauts Logico-Philosophicus: “Daquilo que não se pode falar, deve calar-se” (TLP 7). Pensando um pouco sobre isso podemos dizer que Devido às enormes mudanças impulsionadas pelos setores econômicos, políticos e sociais, principalmente devido à globalização, a sociedade atual apresenta um modo de vida diferente, o que acaba levando à relativização dos valores morais, em que vemos confusão na compreensão dos valores morais. Significado ético. Esse fato impede muitas pessoas de distinguir claramente o certo do errado. Diante disso, há uma necessidade urgente de refletir sobre a grande incerteza da era futura, portanto, é muito necessário pensar na ética, que é essencial para ajudar toda a humanidade a enfrentar os desafios que se avizinham. – OBJETIVOS: Identificar os caminhos de aproximação entre o Logos, sendo esta a razão ou a Palavra Eterna do Criador, e a questão ética oculta e não dita, no Tractatus Logico Philosophicus, e como esta aproximação da linguagem com o indizível nos ajuda a tratar questões humanas de sentido da vida e agir ético para a atualidade. – MATERIAIS E MÉTODO: Serviu-se esta pesquisa de uma investigação qualitativo documental. – RESULTADOS: Partindo do chamado mistério na obra de Wittgenstein – o indizível – compreendemos como os limites do mundo se tornam os limites da linguagem, ou os limites do que pode ser dito, e então descobrimos o que só pode ser mostrado, ou seja, no campo da ética e mundo vivo. Por outro lado, a forma lógica representa tanto a essência da linguagem quanto a essência do mundo, e é o elemento estrutural comum que representa a primeira; a forma lógica é o significado que o filósofo deve expressar. Nossas frases também contêm proposições como sua estrutura lógica básica cuja forma lógica nos permite descrever fatos, ou seja, estados de coisas observáveis, cuja estrutura interna é a mesma. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: “Os limites do mundo são os limites da minha linguagem” (5.6 TLP). Depois a hermenêutica do misticismo de Wittgenstein, como extensão dos limites indizíveis do pensamento, só se mostra. Para Wittgenstein, o mundo é feito de fatos, ou seja, é impossível negar ou dizer que algo existe. O que pode ser feito é apontar alguns fatos e propriedades diferentes que tiram algo dele. O que define a existência e a inexistência de uma coisa são os fatos que a cercam, sua relação com outros objetos. Wittgenstein chamou essas relações de estados de coisas. Esses estados são divididos em dois tipos: estados possíveis e estados reais.
