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SENSOR DE PISCADAS PARA ATIVAÇÃO DE TECLADO VIRTUAL

RESUMO

INTRODUÇÃO: O presente estudo foi idealizado para definir parâmetros de calibração para dispositivos de comunicação alternativa e ampliada (CAA) que utilizem métricas oculares, em específico, sensores de piscadas constituídos por sensores infravermelhos do tipo TCRT5000, para validar o uso do aplicativo AMPLISOFT desenvolvido pela equipe do Dr. Nohama. – OBJETIVOS: O objetivo primário consiste em adquirir métricas para calibração do dispositivo acionador de piscadas, por meio de testes de bancada, a fim de verificar a influência dos valores de leitura como função do meio em que o acionador é usado. O objetivo secundário consiste em desenvolver um código que realize a classificação do tom de pele do usuário para que tal classificação possa ser utilizada para verificar se há correlação entre os valores lidos pelo sensor e o resultado obtido na classificação, podendo-se, então, definir qual o grau de correlação entre tais parâmetros. – MATERIAIS E MÉTODO: Empregou-se na pesquisa o dispositivo de reconhecimento de piscadas construído e um luxímetro para aferir a luminosidade do ambiente. A pesquisa foi dividida em 2 etapas distintas, consistindo a primeira de um teste de bancada para verificar a sensibilidade do sensor, em função das condições ambientais de uso, e para tal, o dispositivo foi submetido a testes em 3 momentos do dia (às 8h, 13h e 19h) e em cada momento testadas 3 configurações de iluminação (monitor led; monitor led e lâmpadas; monitor led, lâmpadas e luz ambiente natural); em seguida, foram realizados testes sob as mesmas condições, porém, verificando o valor de leitura das piscadas, medindo a iluminância (lx), a temperatura (ºC) e a umidade (%) para cada um dos procedimentos. A segunda etapa envolveu análise de processamento de imagem, a qual consiste na aplicação do método Individual Typology Angle (ITA), no qual processa-se uma imagem RGB para o espaço de cores CIELAB para, então, aplicar uma equação pixel a pixel da imagem e definir a classificação de tom de pele do usuário. Calculado o valor médio da imagem, determina-se o tom da pele do usuário avaliado. – RESULTADOS: Pelos resultados obtidos nos testes, pode-se inferir que as condições de iluminação do meio ambiente são de grande influência nos valores lidos e, portanto, ser imprescindível o cuidado e a calibração para otimização de seu uso. Os testes preliminarmente realizados com o código de identificação do tom de pele indicam que o mesmo foi capaz de cumprir a função inicial desejada, realizando a varredura de todos os pixels de uma imagem e a classificação de acordo com o tom da pele. O código foi desenvolvido visando utilizações futuras que envolvam áreas correlatas. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: O projeto foi inicialmente idealizado para envolver um teste com 40 voluntários e assim validar a hipótese de que o tom de pele interfere no valor de leitura, e a aquisição de dados para parâmetros de calibração seria obtida através desses testes com os voluntários. O ensaio acabou não ocorrendo porque até o momento de finalização deste relato, o projeto submetido ao comitê de ética e pesquisa (CEP) ainda não havia recebido a devida aprovação.

PALAVRAS-CHAVE:

comunicação alternativa e ampliada; tecnologia assistiva; métricas oculares; piscadas voluntárias; acionador por piscada.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa de Iniciação Científica com recursos do CNPq
Legendas:
  1. Estudante;
  2. Orientador;
  3. Colaboradores.

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