Logo PUCPR

CORRELAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E DA MOBILIDADE ATRAVÉS DO TESTE DE TIMED UP AND GO (TUG) NO PÓS ALTA HOSPITALAR DE PACIENTES COM COVIDe-19

RESUMO

INTRODUÇÃO: A COVID-19, doença causada pelo coronavírus denominado SARS-CoV-2, foi identificada pela primeira vez na China, em dezembro de 2019. Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a epidemia da COVID-19 constituía uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), e, em 11 de março de 2020, uma pandemia. Sua transmissão é causada por aerossóis ou Infecções Relacionadas ao ambiente hospitalar. Seu diagnóstico é feito por meio de testes laboratoriais, sendo o padrão ouro o RT-PCR. Seria esperado que os sintomas pós-COVID fossem diferentes entre pacientes hospitalizados e não hospitalizados, mas essa suposição precisa ser confirmada em estudos futuros. “Long COVID” é um termo geral usado para pessoas que se recuperaram do COVID-19, mas ainda apresentam sintomas por muito mais tempo do que o esperado. – OBJETIVOS: O objetivo do presente estudo é analisar a correlação da força muscular respiratória e a mobilidade através do teste Timed Up And Go (TUG), de forma com que possamos identificar as possíveis dificuldades dos pacientes pós COVID-19 e citar estes dados de forma clara e didática. – MATERIAIS E MÉTODO: O presente estudo trata-se de um relato de experiência e se classifica como aplicado, descritivo e do tipo levantamento, abordado de uma forma quantitativa. Os colaboradores da pesquisa foram indivíduos de ambos os sexos, de todas as idades e que apresentassem diagnóstico anterior de COVIDe-19. Os indivíduos passavam por uma anamnese detalhada no primeiro momento e depois realizavam testes específicos (teste de caminhada de 6 minutos (TC6), manovacuometria, Peak Flow, dinamometria, escala Medical Research Council (MRC), teste Timed Up and Go (TUG), teste de Barthel e questionário WHOQOL- Bref). Para avaliar a existência de associação entre a força muscular respiratória e a mobilidade nos pacientes pós-COVID, as variáveis Pressão Inspiratória máxima (PImax) e Pressão Expiratória máxima (PEmax) foram correlacionadas com os resultados obtidos no teste Timed Up And Go (TUG). – RESULTADOS: A análise de correlação entre PImax, PEmax e TUG mostrou que não existe associação entre a força muscular respiratória e a mobilidade dos participantes, com um valor de rho – 0,034 (p=0,782) para comparação entre TUG e PImax, e rho -0,161 (p=0,194) para a comparação entre TUG e PEmax. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: A estatística do presente estudo não encontrou correlação relevante entre PImax, PEmax e TUG, já que não existe associação entre a força muscular respiratória e a mobilidade dos participantes. Porém, ao analisar outros dados, pode-se perceber que há correlação moderada entre a força inspiratória (PImax) e a força expiratória (PEmax), há correlação baixa entre a força expiratória (PEmax) e o peso.

PALAVRAS-CHAVE:

fisioterapia; COVID-19; avaliação da pesquisa em aaúde.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Sessão E-Pôster:
(P3.3.8) Sessão Pôster: PIBITI – Todas áreas e PIBIC – Ciências Exatas e Agrarias (P.3) : 26/10 – 11h00 – 11h30 – Hall – Bloco Verde B15
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa de Iniciação Científica com recursos da PUCPR
Legendas:
  1. Estudante;
  2. Orientador;
  3. Colaboradores.

Compartilhe

Share on facebook
Share on linkedin
Share on twitter
Share on email