INTRODUÇÃO: O método de queiloscopia, que analisa as impressões labiais, tem sido bastante estudado na área da Odontologia Forense, atuando juntamente com a justiça nas esferas cíveis e criminais e, consequentemente, se tornando importante no processo de identificação humana. – OBJETIVOS: Comparar as técnicas de queiloscopia forense elaboradas por Sivapathasundharam e Chandra Sekharan. – MATERIAIS E MÉTODO: Cinquenta imagens de impressões labiais, de 25 pacientes do sexo feminino e 25 do sexo masculino, foram obtidas pela técnica de impressão labial digital (ILD). Para a obtenção das imagens dos contornos e impressões labiais foram realizadas fotografias labiais digitais (FLD), com uma régua posicionada na região central do lábio inferior, demarcando a área de 1,0 cm, em alta resolução, obedecendo a mesma distância foco-objeto e luminosidade local. Para a técnica de Sivapathasundharam (2001), a parte central do lábio inferior correspondendo a 1,0 cm foi “recortada” da imagem original para a avaliação isenta da influência das áreas labiais adjacentes. Para a técnica de Chandra Sekharan (2011) as imagens foram analisadas com o programa Microsoft PowerPoint juntamente com a ferramenta “desenhar”. A opção “Marca-texto: vermelho, 4mm” foi utilizada para delimitar os contornos labiais inferiores presentes nas fotografias os quais foram copiados e colados em um slide em branco. Para a análise estatística intraobservador utilizou-se o teste não paramétrico de Wilcoxon (p=5%). Para as demais análises estatísticas utilizou-se o teste do Qui-quadrado e Mc-Nemar para a comparação entre as técnicas descritas (p=5%). – RESULTADOS: Quando se comparou as técnicas de Sivapathasundharam e Chandra Sekharan observou-se uma associação estatística entre o Tipo 1 de Sivapathasundharam e o Tipo 3 de Chandra Sekharan e entre o Tipo 3 de Sivapathasundharam e o Tipo 3 de Chandra Sekharan (p = 0,042). – CONSIDERAÇÕES FINAIS: O presente trabalho mostrou que as técnicas de Sivapathasundharam com régua posicionada na região central do lábio inferior, demarcando a área de 1,0 cm e a técnica de contorno labial inferior de Chandra Sekharan apresentaram associação estatística, quando comparadas entre si, o que pode contribuir para identificação humana em análises forenses.