INTRODUÇÃO: Enxertos ósseos em região posterior de mandíbula são necessários para fornecer aumento vertical ou horizontal, permitindo a instalação de implantes. É muito comum a técnica da regeneração óssea guiada (GBR), a qual consiste no uso de osso inorgânico bovino ou osso sintético recoberta por malha de titânio para conter um arcabouço. A literatura sugere a utilização de membranas de fibrina rica em plaquetas (PRF) sobre malha de titânio, pois as membranas parecem reduzir o risco de exposição das malhas, embora há poucos estudos que avaliem esse efeito. – OBJETIVOS: O objetivo deste projeto é avaliar a técnica de regeneração óssea guiada com malha de titânio e osso bovino inorgânico, em região posterior de mandíbula, com ou sem recobrimento de membranas de fibrina rica em plaquetas, com relação a ocorrência de exposição de malha de titânio, extensão dessa exposição e período da exposição da malha, relacionado a perda e/ou infecção do enxerto ósseo. – MATERIAIS E MÉTODO: Foi realizada a busca por pacientes pelo setor de radiologia do curso de odontologia da PUCPR, seguindo critérios de elegibilidade. Um mínimo de 10 pacientes seria necessário para a realização do ensaio clínico. Foi realizada uma análise do perfil dos pacientes em seleção com relação a sexo, idade, comorbidades, perfil clínico e tomográfico. – RESULTADOS: A seleção resultou em dois pacientes. Devido à falta de mais pacientes incluídos para a pesquisa, não foi realizada a parte clínica cirúrgica. Com relação ao perfil dos pacientes avaliados clínica e radiograficamente, dos 25 pacientes, 88% eram do sexo feminino, com maior frequência na faixa etária dos 40 a 50 anos de idade, apresentando média de altura óssea posterior de mandíbula de 11,4 mm e média de espessura óssea posterior de mandíbula de 4,2 mm. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Se obteve um resultado de dois pacientes selecionados, não atingindo o número mínimo de pacientes para o estudo, por isso não se pôde concluir sobre a efetividade da membrana de PRF sobre a malha de titânio. O perfil dos pacientes avaliados clinicamente foi do sexo feminino entre 40 e 50 anos de idade, média de altura óssea posterior de mandíbula de 11,4 mm e média de espessura óssea posterior de mandíbula de 4,2 mm.
