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ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE A FALTA DE ACESSO À EDUCAÇÃO SEXUAL E A PREVALÊNCIA DE GESTAÇÕES NÃO PLANEJADAS

RESUMO

INTRODUÇÃO: A cada ano cerca de 80 milhões de mulheres ao redor do mundo vivenciam a situação de uma gestação não planejada, por isso se torna necessário entender a causa para o baixo índice de uso dos métodos contraceptivos por esse grupo. Seja pela falta de acesso aos serviços de saúde, pelo desconhecimento por pouca abordagem acerca de educação sexual por parte das escolas, ou até mesmo por fatores sociais e culturais dentro de uma sociedade. – OBJETIVOS: Confirmar a influência da prevalência da falta de conhecimento em educação sexual sobre os casos de gestações não planejadas em mulheres acima de 18 anos, no Hospital Maternidade Alto Maracanã em Colombo, PR. Relacionar a prevenção inadequada, quanto ao uso dos métodos contraceptivos, à prevalência de gestações não planejadas e/ou casos de sífilis gestacional. – MATERIAIS E MÉTODO: As variáveis apresentadas pelo estudo foram obtidas através da revisão dos prontuários das gestantes que se enquadravam nos critérios de inclusão do projeto, uma vez coletados os dados, esses foram tabulados e exemplificados por auxílio da plataforma Excel, e da montagem de gráficos, os quais facilitaram a visualização da amostra. – RESULTADOS: Os resultados foram obtidos dos prontuários das 25 pacientes, residentes de Colombo, que realizam acompanhamento pré-natal no Hospital Maternidade Alto Maracanã. Sobre a idade dessas gestantes: 64% tinham menos que 25 anos, e o maior índice foi o de gestantes com 19 anos. Ademais, 88% das pacientes não tiveram educação sexual na escola, e 60% não faziam uso de métodos contraceptivos antes de engravidar. 40% das gestantes estão solteiras, e 48% dizem não ter renda própria, e se somar esse grupo com o grupo que recebe menos de um salário mínimo e igual a um salario mínimo, isso representa 68% das gestantes participantes do estudo. Além disso, 52% das pacientes classificaram a atual gestação como não desejada. Todas as 25 pacientes participantes realizaram exames para sífilis durante a gravidez e nenhuma foi diagnosticada com a doença. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: A conclusão do presente estudo é que a gravidez não planejada, quando associada ao desconhecimento, pode afetar a saúde e autoproteção no âmbito biológico. No âmbito social pode estar associada à interrupção ou abandono escolar, desemprego e/ou ingresso precoce em um mercado de trabalho não qualificado, na diminuição das oportunidades de mobilidade social, e, principalmente, na continuidade do ciclo intergeracional da pobreza e desigualdade. Sendo assim, o propósito do projeto foi estabelecer a relação da falta da educação sexual com a incidência de gestações não planejadas e presença de sífilis na gravidez, para que por fim, seja possível salientar a importância do investimento na educação sexual, tanto por parte das escolas quanto por parte do sistema de saúde público.

PALAVRAS-CHAVE:

gravidez não planejada; educação sexual; anticoncepção; Sífilis gestacional.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Sessão E-Pôster:
(P4.3.8) Sessão Pôster: PIBIC – Ciências da Saúde (P.3) : 26/10 – 16h00 – 16h30 – Hall – Bloco Verde A10
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa de Iniciação Científica no programa PIBIC da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Legendas:
  1. Estudante;
  2. Orientador;
  3. Colaboradores.

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