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INTER-RELAÇÃO ENTRE OS ESTILOS DE APRENDIZAGEM DE KOLB E A ANÁLISE PSICOMÉTRICA DE ESCOLA DE RESILIÊNCIA EM ESTUDANTES DE UM CURSO MEDICINA DE CURITIBA.

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os modos de aprendizagem propostos por David Kolb buscam categorizar a forma através da qual indivíduos processam a transformação das experiências em conhecimento. Para tal, as variáveis experiência concreta, observação reflexiva, conceitualização abstrata e experimentação ativa são aplicadas através de um questionário, que permite a formação de quatro grupos – Divergentes, Convergentes, Assimiladores e Acomodadores – cada qual com suas devidas características. A resiliência, por sua vez, é a capacidade individual para adaptar-se a situações adversas, sendo não apenas um pilar na manutenção da saúde mental como também um influenciador do processo de aprendizagem. Para fins práticos, a escala de resiliência Connor-Davidson (CD-RISC), que aborda através de 25 questões fatores de competência pessoal, confiança nos próprios instintos e tolerância à adversidade, aceitação positiva a mudança, controle e espiritualidade, é aplicada para uma estratificação da percepção sobre a resiliência individual, permitindo a sua monitorização. – OBJETIVOS: A presente pesquisa analisou a inter-relação dos estilos de aprendizagem de Kolb e do nível de resiliência de discentes da escola de medicina da PUCPR. – MATERIAIS E MÉTODO: Do curso de medicina da PUCPR campus Curitiba, PR, 99 alunos participaram da pesquisa através de um questionário anônimo, encaminhado através das plataformas institucionais e redes sociais da instituição, que coletou características individuais, além do resultado das escalas Kolb e CD-RISC. Foi realizada uma análise estatística que descreveu a média, desvio padrão, valor mínimo, valor máximo e as variáveis categóricas dos dados reunidos. – RESULTADOS: Constatou-se que alunos cursando o período pré-clínico apresentam maior associação ao perfil Divergente enquanto aqueles no internato têm associação com o perfil Acomodador. Com relação à resiliência, aqueles que realizam atividade física de forma regular demonstraram associação significativa e direta com níveis autorreferidos de resiliência maiores, corroborando os dados já presentes na literatura. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ao analisar as classes de respostas dos alunos à escala Kolb e CD-RISC não houve associação significativa entre os resultados. Os resultados da pesquisa reafirmam os dados pré-existentes sobre o papel da atividade física no perfil de resiliência individual, além de demonstrar preferências específicas dos alunos diante de períodos que apresentam atividades caracteristicamente diferentes. A falta de associação perante as escalas pode se dever à falta de um espaço amostral com participantes de outras instituições, sendo fortemente recomendada a realização de novos projetos na área com o objetivo de identificar fatores modificáveis tanto no âmbito individual quanto nas condições de ensino.

PALAVRAS-CHAVE:

resiliência; estilos de aprendizagem; alunos de medicina; educação médica.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Sessão E-Pôster:
(P4.2.8) Sessão Pôster: PIBIC – Ciências da Saúde (P.2) : 26/10 – 15h30 – 16h00 – Hall – Bloco Verde A08
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa de Iniciação Científica no programa PIBIC da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Legendas:
  1. Estudante;
  2. Orientador;
  3. Colaboradores.

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