INTRODUÇÃO: De grande importância na economia mundial e na área da saúde, as oliveiras (Olea europaea L.) vêm ganhando cada vez mais espaço no campo, aumentando a necessidade de testes de desenvolvimento vegetativo através de meios de propagação. – OBJETIVOS: O presente estudo busca analisar a eficácia da micropropagação in vitro através de três experimentos realizados com diferentes procedimentos, utilizando diferentes métodos de desinfecção superficial, fitorregulador e com a presença do meio de cultura MS (MURASHIGE & SKOOG, 1962). – MATERIAIS E MÉTODO: No primeiro experimento foram utilizadas as cultivares Arbequina e Arbosana, as quais apresentaram oxidação e contaminação por fungos e bactérias. No segundo experimento foram testadas diferentes concentrações de NaClO no processo de desinfecção dos explantes da cultivar Arbosana, também apresentando oxidação e contaminação por fungos e bactérias. Com os respectivos resultados, o terceiro experimento foi utilizado explantes de cultivar Picual, que no seu processo de desinfecção, foram utilizadas diferentes concentrações de NaClO por intermédio do produto comercial Qboa, que por sequência apresentou oxidação e contaminação por fungos e bactérias. – RESULTADOS: Em relação ao experimento 1, é possível observar uma menor contaminação nos explantes consistidos por gema em ambas as cultivares. Com o tempo os explantes oxidaram, o que pode ter ocorrido pela falta de estabilidade de temperatura dentro da BOD e o tempo armazenado. No experimento 2, é expressivo uma maior contaminação na cultivar, que pode ter ocorrido por falha humana ao fazer o isolamento dos explantes e falha na eficácia do produto p.a que continha o NaClO 11-12%. Por sequência, no experimento 3 foi utilizado o produto comercial Qboa diluído nas diferentes concentrações, não sendo envolvido em papel Craft. A cultivar escolhida foi a Picual por ser a cultivar que melhor se adaptou a Fazenda Experimental Gralha Azul. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar dos avanços científicos na área ainda há uma carência em protocolos eficazes, como foi possível observar nos métodos utilizados e nos resultados obtidos nesse trabalho. Um ponto a ser ressaltado é a impossibilidade de conclusão do experimento, visto que pela alta taxa de contaminação e oxidação dos explantes utilizados, não foi possível aplicar a utilização de fitorreguladores. Portanto, fica expresso a necessidade de maior controle e rigidez no processo de preparo dos explantes. Como o experimento não alcançou os objetivos propostos, foi impossível estabelecer um protocolo por meio da utilização de fitorreguladores.