INTRODUÇÃO: A popularização do termo “cidade inteligente” fez com que fosse necessário um estudo mais detalhado de todas suas vertentes e relações que foram desbravadas nos últimos anos. De forma sucinta, uma cidade inteligente prevê a qualidade de vida como pilar institucional, utilizando maneiras diferentes e inovadoras para alcançar essa conquista, sejam elas internas da organização ou com a participação de atores externos, jornais, ONGs, institutos. – OBJETIVOS: Entender o papel midiático das cidades inteligentes e se proporcionam ações aos cidadãos afim de manter o título de Smart City. – MATERIAIS E MÉTODO: Entre os métodos utilizados,a tecnologia da informação se faz presente – e não é o mesmo caminho da Internet das Coisas. Por conseguinte, é inevitável existir uma comunicação efetiva sem a comunhão entre a cidadania e a prefeitura, uma vez que é o seu alvo principal. Portanto, a mensagem só pode ser clara se atravessar todas as barreiras basais da teoria comunicativa, ou seja, ser repassada de maneira simples e concisa para garantir o entendimento de quem a recebe. Afinal, a comunicação é uma das mais eficientes ferramentas detectadas pelo Pacto Global a fim de alcançar as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, em destaque o ODS 3 – Saúde e bem- estar e o ODS 5 – Igualdade de gênero, que foram estudados nesta pesquisa. – RESULTADOS: Foi identificado que, apesar da cidade catalã ser um espelho para a capital paranaense em questões de infraestrutura urbana, turismo, limpeza, qualidade de vida e até mesmo arquitetura, existe uma acessibilidade da informação maior vista do lado brasileiro, já que a mensagem não sofre ruídos externos, como idiomas, por exemplo, visto que Barcelona prioriza o idioma catalão e apenas textos, enquanto Curitiba busca usar linguagem inclusiva para todos, o que a coloca em posição favorável em relação à parceria entre a cidadee os moradores. Com o projeto, foi possível identificar a raiz da cidade inteligente: a população. Só existe uma planificação com êxito e resultados esperados se a participação da sociedade acontecer de forma ativa e contribuinte. Por essa razão, as redes sociais das prefeituras e os jornais locais são atores indispensáveis para as cidades inteligentes, tal qual as universidades, fóruns, federações, institutos de planejamento urbano, ONGs, ativistas e simpatizantes de movimentos, uma vez que, com eles, a discussão é entregue de forma mais eficaz e eficiente. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Importante que a mensagem seja clara e universal, isso é, com mais opções de línguas, além do idioma oficial catalão, proporcionado uma abertura maior para com os imigrantes que vivem em Barcelona. Fazendo com que, em nível de comunicação, a cidade de Curitiba tenha mais acessibilidade na hora de enviar uma mensagem e ser compreendida, já que existe opção até mesmo para os deficientes visuais, enquanto as mensagens que a Prefeitura de Barcelona envia podem sofrer alguns ruídos por dificuldade de compreensão por parte totalitária da população local. Afinal, uma cidade inteligente é aquela em que toda a população consegue participar, é aquela que honra o sentido mais básico da palavra democracia, com mensagens claras e resultados verdadeiros.
