Logo PUCPR

PREPARAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PARTÍCULAS CONTENDO ANTIPARASITÁRIO ENCAPSULADO

RESUMO

INTRODUÇÃO: A pecuária é uma das atividades mais importantes na questão de economia brasileira, possuindo rebanhos bovinos, suínos e ovinos, que possuem o maior destaque atualmente, e que integra um percentual do PIB do país [West, Helen M, et al.]. A aglomeração desses rebanhos traz a facilitação de diversas doenças e parasitas aos animais, que podem acarretar na deficiência da saúde dos animais, qualidade de vida em rebanho e perdas das criações, dependendo do nível de contaminação ou infestação. Existem diversos meios para prevenir as doenças em animais, como vacinas e medicamentos, mas infelizmente, o tratamento de parasitas é na maioria dos casos são administrados sem a devida importância, e com a chegada dos revolucionários compostos de amplo espectro ocasionou certa acomodação e uma falsa sensação de segurança [Huamán-Castilla, Nils Leander, et al.]. – OBJETIVOS: O objetivo geral deste trabalho é desenvolver, caracterizar e avaliar a eficácia de partículas poliméricas carregadas com antiparasitário ivermectina visando o controle populacional de carrapatos (spp). – MATERIAIS E MÉTODO: Uma solução de alginato 5% (m/V) (correspondendo, em massa, a 0,75g do polímero em 15mL) previamente preparada e a ivermectina (0,0676g) solubilizado nesta solução polimérica. A solução resultante vertida sobre uma solução aquosa de PVAl a 2% (m/V) (correspondendo, em massa, a 1,5g de PVAl em 75mL), sob agitação mecânica de 2.000 rpm por 5 minutos à temperatura ambiente (FARAGO et al., 2008). O PVAl será utilizado no preparo das partículas como agente estabilizante (emulsionante). Com a formação de uma emulsão estável, o solvente será evaporado totalmente em capela ligada, sob agitação mecânica de 800rpm, por algumas horas. A suspensão de partículas formada será centrifugada em 3.500rpm por 30 minutos à temperatura ambiente. O sobrenadante será armazenado em frascos separados, para posterior determinação da porcentagem de ivermectina incorporada, e as partículas serão lavadas três vezes com água destilada para remoção do resíduo de PVAl. Após cada lavagem, as amostras serão centrifugadas a 3.500rpm durante 10 minutos à temperatura ambiente, com posterior eliminação da água residual. – RESULTADOS: As cápsulas obtidas logo após o processo de geleificação, com e sem a ivermectina, apresentaram formato esférico, coloração branca e superfície aparentemente lisa. As cápsulas obtidas após o processo de secagem à temperatura ambiente apresentaram coloração levemente amarelada, diâmetro reduzido em relação às cápsulas úmidas, e aspecto mais rígido devido à perda de água. As cápsulas contendo a ivermectina apresentaram a mesma morfologia das cápsulas que não a continham. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Este estudo foi realizado a fim de propor uma alternativa ao uso indiscriminado de antiparasitários convencionais, fazendo uso da ivermectina encapsulada em uma matriz polimérica de alginato de sódio, associados com inseticidas de baixa toxicidade. A metodologia escolhida para a produção das cápsulas contendo o atrativo floral foi a geleificação iônica. Esta técnica baseia-se na capacidade de polissacarídeos aniônicos, como o alginato, de formar gel na presença de íons. A geleificação iônica não utiliza temperaturas altas ou solventes orgânicos, e possui baixo custo em comparação a outras técnicas de encapsulação.

PALAVRAS-CHAVE:

ivermectina; anriparasitário; encapsulação.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Ir para o vídeo

Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade Iniciação Científica Voluntária (ICV)
Legendas:
  1. Estudante;
  2. Orientador;
  3. Colaboradores.

Compartilhe

Share on facebook
Share on linkedin
Share on twitter
Share on email