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ASSOCIAÇÃO ENTRE CRENÇA E ADOÇÃO DE COMPORTAMENTOS PROTETIVOS CONTRA A COVID-19: UMA ANÁLISE DE ABRANGÊNCIA NACIONAL

RESUMO

INTRODUÇÃO: A cerca de dois anos o mundo vem enfrentando e combatendo a pandemia ocasionada pela doença COVID-19. Algumas práticas de higienização e de distanciamento social foram propostas para frear a rápida disseminação. A partir disso, a adesão a comportamentos preventivos se tornou fator fundamental para mitigar o contágio pelo vírus e suas consequências. No entanto, apesar da rápida evolução nas pesquisas relacionadas às consequências da COVID-19, ainda são necessários estudos que permitam compreender a adesão às medidas protetivas contra o vírus. – OBJETIVOS: Analisar a relação entre a crença nos comportamentos protetivos contra o SARS-COV-2 e a adoção deles. – MATERIAIS E MÉTODO: Esse é um estudo de caráter quantitativo, observacional e transversal, com dados extraídos a partir de um questionário online aplicado entre fevereiro e março de 2021 em todas as regiões do Brasil com 2.045 respondentes de 18 a 60 anos. O estudo analisou como variável independente do estudo a crença na capacidade de reconhecer seis aspectos relacionados à COVID-19 (reconhecer sintomas, reconhecer as formas de transmissão, prevenção da infecção, fatores de risco para agravamento e recomendações vigentes em nível regional e nacional) e como variável dependente a adoção de 12 medidas protetivas contra o vírus SARS-COV-2. Características sociodemográficas como sexo, faixa etária, escolaridade e cor da pele foram analisadas para fins descritivos e como potenciais variáveis de confusão. Para descrição das variáveis de estudo utilizou-se a estatística descritiva, por meio da frequência relativa e absoluta e para testar a associação entre as variáveis foi utilizada análise de regressão logística binária sendo a presentado o modelo bruto e ajustado para as potenciais variáveis de confusão. Todas as análises foram realizadas com auxílio do pacote estatístico SPSS versão 24.0 adotando um nível de significância estatística de p<0,05. – RESULTADOS: A amostra foi composta por 52% do gênero masculino, faixa etária 32,2% 18-29 anos, situação de emprego com 38,9% para aqueles com carteira assinada, como estado civil 44,7% alegaram estarem casados ou com união estável e dos convidados elegíveis para o estudo, 58,5% com ensino médio completo quando perguntados sobre a escolaridade. Observou-se uma tendência de maior proporção de pessoas que adotaram todas as 12 medidas protetivas com o aumento do conhecimento sobre a COVID-19. A análise de regressão, mesmo após ajustar para as potenciais variáveis de confusão indicou que pessoas com alto conhecimento sobre a COVID-19 apresentam o dobro de chance de adotarem todas as medidas protetivas contra a COVID-19 quando comparado com os que apresentaram baixo conhecimento. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir dos resultados do estudo, a totalidade dos impactos comportamentais que a pandemia ocasionou ainda são imensuráveis, porém, o presente estudo permite indicar dados comportamentais que possibilitam órgãos governamentais pensarem nas estratégias de implementação de medidas a fim de combater a crise sanitária da COVID-19.

PALAVRAS-CHAVE:

COVID-19; comportamentos na pandemia; gestão pública.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa de Iniciação Científica com recursos da PUCPR
Legendas:
  1. Estudante;
  2. Orientador;
  3. Colaboradores.

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