INTRODUÇÃO: O novo coronavírus é de um grupo de vírus que causam infecções respiratórias, podendo ser agudas ou graves. O COVID-19 surgiu no final de 2019, tendo alto índice de transmissão e potencial de evolução para síndrome respiratória aguda grave. Ao considerar um grande número de pacientes hospitalizados acredita-se que muitos desses podem apresentar alterações, como fraqueza muscular respiratória e redução da capacidade aeróbica e da qualidade de vida. – OBJETIVOS: O objetivo desse estudo é correlacionar a força muscular respiratória e a capacidade cardiorrespiratória em pacientes pós COVID-19 com auxílio de testes específicos. – MATERIAIS E MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência e se classifica como aplicada, descritiva, do tipo levantamento, abordada de forma quantitativa. A pesquisa faz parte de um projeto intitulado: COVIDe-19 Caracterização clínica e epidemiológica de pacientes atendidos em Curitiba, PR, com indivíduos de ambos os sexos e de todas as idades que tiveram diagnóstico de COVID-19 e passaram por internação, os pacientes foram registrados conforme uma ficha de avaliação desde a anamnese, sintomas, exames físicos e testes específicos para análise da capacidade funcional através do TC-6 e os dados referentes a avaliação da força dos músculos respiratórios através do manovacuômetro. – RESULTADOS: O Coeficiente de Correlação de Spearman não mostrou associação significativa (rho 0,047 p=0,705) entre PImax e TC_6. Como também entre as variáveis de PEmax e TC_6 (rho 0,171 p=0,069). Mas ao serem associadas outras correlações, vimos que a (PImax) e a (PEmax) são diretamente proporcionais, tendo uma moderada correlação (rho 0,622). Já entre a força expiratória (PEmax) e o peso da população estudada, como as variáveis PEmax e Peso são diretamente proporcionais obteve um resultado de (rho 0,346) entre a força expiratória e o peso dos sujeitos avaliados, com uma significância estatística de p= 0,004, possuindo baixa correlação. Ao correlacionar o percentual da distância percorrida em relação à distância esperada e o peso dos participantes, foi encontrado um valor de significância (p=0,061), os dados indicaram uma tendência de correlação (rho -0,232) possuindo também baixa correlação. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados dos testes de correlação entre as variáveis mostraram que não há associação entre a força muscular respiratória e a capacidade cardiorrespiratória da amostra estudada, necessitando de mais estudos com amostras representativas. Na relação das variáveis de peso correlacionadas com a força expiratória (PEmax) e percentual da distância percorrida em relação à distância esperada, nota-se uma relação com significância estatística classificada como baixa, por possuir percentual inferior a 0,5. Conclui-se também que a PImax e PEmax são diretamente proporcionais e possuem uma significância estatística moderada com percentual de 0,62.