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SIMULAÇÃO DA ESPASTICIDADE NO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL A PARTIR DE MODELAGEM COMPUTACIONAL

RESUMO

INTRODUÇÃO: O acidente vascular cerebral (AVC) é um dano na função neurológica que gera no indivíduo acometido danos motores que restringem a funcionalidade da musculatura esquelética e tem como principal consequência a espasticidade, definida como uma desordem sensório-motora caracterizada pelo aumento da velocidade dependente do tônus muscular que apresenta natureza multifatorial. Devido a essa natureza, os mecanismos que estão envolvidos nesse fenômeno não são totalmente compreendidos, e por isso se faz o uso da modelagem computacional com auxílio de softwares como o OpenSim para acessar variáveis que são difíceis de serem medidas in-vivo. – OBJETIVOS: Desenvolver um modelo computacional de parte do membro superior humano para simular o teste passivo do pêndulo, originalmente reproduzido na articulação do joelho, na articulação do cotovelo e avaliar se a entrada de um padrão de excitação neural, obtido através de dados vindos da literatura, com espasticidade no modelo seria suficiente para reproduzir a cinemática alterada que pode ser vista durante o teste do pêndulo em uma articulação. – MATERIAIS E MÉTODO: Foi construído um modelo em linguagem Matlab, que utiliza as bibliotecas do OpenSim API para simular o movimento de flexão do cotovelo em diferentes graus de espasticidade. Para a simulação foram criados dois segmentos que representam os ossos do úmero e do rádio, e dois atuadores para representar os músculos do bíceps e tríceps, e os valores de excitação foram obtidos a partir de um sinal de EMG obtido durante a realização do mesmo teste de maneira física e disponível na literatura. Para a primeira simulação foi utilizado o sinal EMG de referente a uma pessoa não espástica e para a última simulação foram utilizados os valores de excitação de uma pessoa com espasticidade leve. – RESULTADOS: Nos gráficos gerados para as simulações é possível observar que o ângulo obtido em ambas as simulações é maior que aquele que o corpo humano é capaz de produzir, e para os parâmetros de velocidade e comprimento da fibra muscular, é observado valores condizentes para o músculo do bíceps e para o tríceps os resultados não foram muito satisfatórios. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados mostraram que é possível reproduzir o teste do pêndulo na articulação do cotovelo, mas modificações no modelo são necessárias para melhor reproduzir o movimento.

PALAVRAS-CHAVE:

AVC; espasticidade; biomecânica; simulação; modelo muscular.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Sessão E-Pôster:
(P3.4.8) Sessão Pôster: PIBITI – Todas áreas e PIBIC – Ciências Exatas e Agrarias (P.4) : 26/10 – 11h30 – 12h00 – Hall – Bloco Verde B11
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa de Iniciação Científica no programa PIBIC da Fundação Araucária e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Legendas:
  1. Estudante;
  2. Orientador;
  3. Colaboradores.

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