INTRODUÇÃO: O magnésio é um elemento muito abundante na natureza, entretanto, apresenta baixa resistência à corrosão, que limita sua utilização na indústria. Dessa forma, são buscados tratamentos de superfície a fim de desenvolver essa característica do metal, como por exemplo, com auxílio de uma camada com aderência que aumente a resistência do material. O PEO (oxidação eletrolítica a plasma) é um tratamento de superfície ecologicamente correto muito utilizado com magnésio, que consiste em microdescargas de plasma na superfície do metal, as quais são realizadas em um meio eletrolítico, o que contribui para a formação de uma camada superficial aderida à superfície com propriedades diferentes do material. – OBJETIVOS: O experimento visa o desenvolvimento de uma camada aderida ao substrato de magnésio que apresente maior resistência à corrosão. – MATERIAIS E MÉTODO: Sabendo disso foram selecionadas três soluções: Na3SiO3 com NaF, Na2SiO3 e , Na2SiO3 com Na3PO4; todas com KOH. Testou-se todas alterando os parâmetros de voltagem (V), corrente (A) e tempo (s) em uma cuba plástica com uma placa de platina como contra-eletrodo. Para análise dos resultados foi realizado o MEV frontal e DRX. – RESULTADOS: Os resultados mostraram que o modo galvanostático produziu camada de óxido de magnésio mais finas e mais homogêneas que as produzidas pelo método potenciostático. A adição de fosfato de sódio no eletrólito 2 diminui a intensidade do plasma, produzindo uma camada somente de magnésio. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: O processo de PEO no modo galvanostático tem potencial para a produção de uma camada de óxido de magnésio que aumente a resistência à corrosão e ao desgaste da liga de magnésio.
