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POTENCIAL PROBIÓTICO IN VITRO DE BACILLUS VELEZENSIS CL197 PARA USO NA ALIMENTAÇÃO SUÍNA E ATIVIDADE NA DEGRADAÇÃO DE OCRATOXINA A

RESUMO

INTRODUÇÃO: Bactérias como Escherichia coli, Salmonella e toxinas produzidas pelos fungos dos gêneros Aspergillus e Fusarium causam doença em animais de produção e são disseminados através da água e alimentos contaminados. Na produção animal, esses agentes são responsáveis por causar diarreia e gastrenterites em animais como bovinos, suínos e aves, ocasionando a perda de peso e diminuição da produtividade. Uma alternativa encontrada pelos produtores para mitigar os problemas causados por bactérias, como a Salmonella e a E. coli, seria utilizar antibióticos em doses subterapêuticas na alimentação animal. Contudo, estudos mostram que a constante utilização de antibióticos para o controle de Salmonella e E. coli induz ao aumento do número de bactérias resistentes à ação desses medicamentos devido a constante pressão seletiva ocasionada por esse tipo de tratamento. Nesse cenário, uma maneira mais segura e saudável de evitar a proliferação de patógenos no trato gastrointestinal de animais de produção é o uso de bactérias probióticas. Com base nisso, esse projeto teve como objetivo avaliar o potencial probiótico in vitro de Bacillus velezensis CL197, uma bactéria gram-positiva, aeróbica e formadora de esporos, para evitar a colonização intestinal de Salmonella e E. coli. – OBJETIVOS: O presente projeto teve como objetivo principal avaliar o potencial probiótico in vitro de Bacillus velezensis CL197 para aplicação na alimentação de suínos, observando sua atividade durante a simulação de digestão suína, sua resistência à antibióticos e sua capacidade antimicrobiana. – MATERIAIS E MÉTODO: Para a avaliação probiótica de Bacillus velezensis, foram conduzidos testes que visavam analisar a capacidade da bactéria de sobreviver a passagem pelo trato gastrintestinal e inibir a ação de patógenos comuns ao organismo animal. Também foi realizado o antibiograma da bactéria para medir o seu halo de inibição contra bactérias e fungos e o teste de sensibilidade a antibióticos. Além disso, foi feita a digestão das microcápsulas de Bacillus velezensis com o intuito de avaliar a sua estabilidade quando submetida ao microencapsulamento. – RESULTADOS: Foi constatado que a bactéria consegue sobreviver as condições do trato gastrintestinal e inibir a ação de patógenos. Os fermentados produzidos pela bactéria não apresentaram atividade inibitória significativa tanto para as bactérias quanto para os fungos. O teste de sensibilidade a antibióticos constatou que Bacillus velezensis é sensível para a maior parte dos antibióticos, com exceção da azitromicina. Além disso, as microcápsulas apresentaram um efeito protetor para as bactérias, mantendo estável a população de Bacillus durante o processo de digestão simulada de suínos. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Este estudo colaborou com a análise de um organismo probiótico, demonstrando que ele possui potencial para sobreviver a passagem pelo trato digestório animal, porém mais estudos ainda são necessários para verificar uma capacidade inibitória efetiva do Bacillus velenzensis contra patógenos comuns da produção de suínos.

PALAVRAS-CHAVE:

digestão simulada; bactéria formadora de esporo; produção animal; aditivo alimentar; patógenos; probiótico.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Sessão E-Pôster:
(P3.2.8) Sessão Pôster: PIBITI – Todas áreas e PIBIC – Ciências Exatas e Agrarias (P.2) : 26/10 – 10h30 – 11h00 – Hall – Bloco Verde B14
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa de Iniciação Científica com recursos do CNPq
Legendas:
  1. Estudante;
  2. Orientador;
  3. Colaboradores.

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