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PRODUÇÃO DE ABÓBORAS COM PODA DE RAMOS E CULTIVO EM PLANTIO DIRETO DENTRO DE UM SISTEMA AGROSILVIPASTORIL

RESUMO

INTRODUÇÃO: A abóbora seca é de grande importância para o pequeno produtor da região metropolitana de Curitiba, apresentando boa rentabilidade e alta produção em pequenas áreas, assim como, pode ser uma ótima escolha para rotação de cultura, o uso do sistema de plantio direto de hortaliças proporciona sustentabilidade e outro diversos benefícios ao produtor, assim como o sistema agroflorestal, trazendo diversidade de culturas em uma mesma área e um melhor microclima para o cultivo. – OBJETIVOS: A presente pesquisa teve como objetivo avaliar o manejo da cultura da abóbora seca (Curcubita moschata Duchesne) com a poda lateral de ramos em sistema de plantio direto, com intuito de precocidade de produção, assim como a diferença de produtividade entre o sistema agroflorestal e o sistema de cultivo em horta. – MATERIAIS E MÉTODO: O experimento foi desenvolvido na Fazenda Experimental Gralha Azul – FEGA, localizada no município de Fazenda Rio Grande no Estado do Paraná, Brasil. A metodologia adotada foi com representada pelo plantio, poda lateral dos ramos secundários, análise de parâmetros físicos e visuais da parte vegetal da planta, colheita para determinar a produtividade e análise em laboratório de glicose para determinar a precocidade ou atraso na colheita. Dessa forma, o plantio foi dividido em duas áreas, uma na agrofloresta e outra na horta com dois tratamentos T0 (manejo da cultura sem a poda lateral) e T1 (manejo da cultura com a poda lateral), e com 7 repetições ao acaso. – RESULTADOS: Após a avalição visual e física da parte vegetal da planta, foi possível atestar um maior diâmetro das folhas das plantas podadas e uma coloração mais escura, indicando uma maturação mais avançada e uma melhor distribuição dos nutrientes na planta. já para a avaliação de colheita e laboratório, foi possível determinar que não houve incremento de produtividade nas parcelas com poda, porém houve maior produtividade nas parcelas da agrofloresta. Não houve aumento na precocidade ou atraso na colheita dos frutos. A análise de glicose se acompanhou os resultados de campo e não houve diferença significativa de açúcar entre os tratamentos, dessa forma, havendo uma homogeneidade na colheita. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a poda lateral não resultou em precocidade nem em atraso da colheita dos frutos, entretanto foi possível notar um melhor desenvolvimento da parte vegetativa da planta. Também foi possível observar uma maior produtividade da agrofloresta, boa parte do resultado se faz pela diferença do microclima da área da agrofloresta com relação ao microclima da horta. Por fim, é certo que a poda dos ramos laterais diminuiu consideravelmente a área da planta, tornando-se possível aumentar o adensamento do plantio, obtendo a mesma produção em uma menor área, aumentando assim a produtividade geral.

PALAVRAS-CHAVE:

poda lateral; plantio direto; abóbora; agrofloresta.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Sessão E-Pôster:
(P3.1.8) Sessão Pôster: PIBITI – Todas áreas e PIBIC – Ciências Exatas e Agrarias (P.1) : 26/10 – 10h00 – 10h30 – Hall – Bloco Verde A07
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa de Iniciação Tecnológica com recursos da PUCPR
Legendas:
  1. Estudante;
  2. Orientador;
  3. Colaboradores.

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