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ENSINO RELIGIOSO, EMPATIA, BNCC.

RESUMO

INTRODUÇÃO: Esta pesquisa se propõe averiguar nas obras de Edith Stein a relevância da empatia no processo de formação de professores e o desenvolvimento dos valores humanos tais como a responsabilidade, a liberdade e o respeito pelo outro a partir de experiências e vivências empáticas em sala de aula. A empatia, ao lado da criatividade, da capacidade de trabalhar em equipe e do protagonismo social são as principais competências necessárias para a transformação da realidade. No atual sistema de Ensino Fundamental, a empatia é contemplada como a IX competência geral na Base Nacional Comum Curricular do Ensino Religioso (BNCC, 2018). Viver a empatia é aprender a descrever as coisas, é chegar ao coração da essência das vivências do outro, por meios dos sentidos, compreender quem é este outro e a sua interioridade. – OBJETIVOS: Por que pensar a formação do professor do Ensino Religioso a partir da pedagogia em empática proposta por Edith Stein? Com base nesta questão estabelecemos como objetivo geral averiguar nas obras de Edith Stein a relevância da empatia no processo de formação do educador-professor. Os objetivos específicos consistem em identificar as fontes de estudo sobre a empatia no pensamento de Edith Stein; averiguar a pedagogia empática conjugada com a liberdade, verdade e responsabilidade; analisar a contribuição da pedagogia empática no desenvolvimento da competência do Ensino Religioso. – MATERIAIS E MÉTODO: Optamos pela pesquisa bibliográfica exploratória descritiva, com pesquisa em livros, artigos científicos, documentários e filmes. Com relação ao estudo e metodologia, ambos propiciaram-me grande confiabilidade e aprendizagens significativas. – RESULTADOS: A empatia é a capacidade de o ser humano captar a vivência do outro e o que o outro está sentindo. Essa é o modo de conhecer o outro e de nos portar diante da sua vivência. A empatia é um ato sui generis, concerne em perceber plenamente o sentido da vivência alheia (outro) que emerge diante do meu ser. Na filosofia de Edith Stein são quatro perspectivas que possibilitam uma melhor compreensão da expressão de uma educação enquanto formação: educação enquanto crescimento; educação enquanto autorrealização; educação enquanto autorrealização e educação enquanto cooperação. Ao abordar o tema da formação é importante considerar três elementos essenciais: o educando, o educador e a relação que se estabelece entre ambos. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Identificamos várias fontes de estudo sobre a empatia e seus desdobramentos no pensamento de Edith Stein. A competência da empatia não é genérica, é encarnada no tempo e no espaço que permite que seja ocupado e transformado dentro de cada pessoa. É escutar os outros para construir algo junto com eles. Neste processo, o professor é o facilitador do diálogo e da escuta. A empatia não é natural, ela é formada, desenvolvida no processo educacional. Aliás, a empatia é o fundamento do processo educativo, bem como, do humano e do inter-humano, do diálogo intercultural e inter-religioso, da acolhida e do cuidado com o próximo. A empatia é a chave para abrir o nosso mundo, à nossa alma, para a vida comunitária e para o agir solidário.

PALAVRAS-CHAVE:

Edith Stein; empatia; pedagogia empática; BNCC; professor.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Sessão E-Pôster:
(P2.4.8) Sessão Pôster: PIBIC/PIBITI Jr – Todas áreas e PIBIC – Ciências Humanas (P.4) : 25/10 – 16h30 – 17h00 – Hall – Bloco Verde A02
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa de Iniciação Científica para Ensino Médio com recursos do CNPq
Estudante do Colégio Estadual da Polícia Militar Cel PM Felippe de Sousa Miranda, acompanhado pelo prof(a). supervisor(a) Daniella Inglês Bueno.
Legendas:
  1. Estudante;
  2. Orientador;
  3. Colaboradores.

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