INTRODUÇÃO: O presente trabalho apresenta um breve estudo acerca do relacionamento abusivo contra a mulher e o que diz a organização mundial de saúde, Lei Maria da Penha e o atendimento a mulher. O principal objetivo identificar e analisar a percepção do estudante de psicologia e direito sobre a violência doméstica contra a mulher, bem como analisar a compreensão do fenômeno violência contra a mulher e o relacionamento abusivo, duma Universidade privada do Oeste do Paraná. A amostra da pesquisa foram estudantes do curso de psicologia e direito do 1º ano ao 5º ano, cursando o ano de 2021. A metodologia embasada neste trabalho trata-se de uma pesquisa qualitativa e exploratória. Os participantes responderam a um questionário estruturado com questões abertas e fechadas através do Quatrics. Atualmente, a violência contra a mulher é vista como um problema social e de saúde pública, por conta das drásticas consequências na vida da mulher, como, traumas psicológicos, gravidez não planejada, problemas físicos gerados pela agressão sofrida, doenças venéreas, internações, ocasionando muitas vezes até a morte da mulher. O que torna a violência ser silenciosa, acarretando numa resistência pela cultura patriarcal, o que não compreende a intervenção externa do ambiente privado da família. Desta forma, a violência doméstica passa a se demonstrar por vários graus, situações, se exibindo de diversas formas. Este estudo conveio como base para entender a percepção dos estudantes sobre um tema sensível, que pode gerar angústia nos estudantes e em pessoas que passaram por tais casos. – OBJETIVOS: Identificar e analisar a percepção do estudante de psicologia e direito sobre a violência doméstica contra a mulher, bem como analisar a compreensão do fenômeno violência contra a mulher e o relacionamento abusivo. – MATERIAIS E MÉTODO: Pesquisa qualitativa e exploratória. Questionário estruturado com questões abertas e fechadas através do Quatrics. – RESULTADOS: Em sua maioria, os estudantes entendem por relacionamento abusivo, principalmente aquele que há controle (financeiro ou afetivo) e geração de culpa (mesmo que não haja culpa alguma), apesar de reconhecerem que outros tipos de abusos ocorrem, de modo inclusivo os físicos. Isto abre discussão porque, apesar da maioria responder que entende, como ficam os 95,04% que se quer abriram o link do questionário? Será que entendem o que a violência contra a mulher é? Vão esperar esta demanda chegar na porta do consultório para saber como reagir a tal caso? Não percebem que é uma demanda presente e viva no meio da psicologia e jurídico? Contudo, entende-se que o histórico de construção das relações tem culpa maior neste processo, visto que, houve a naturalização de vários tipos de violência contra gêneros e raças específicas, por exemplo mulheres, negros, indígenas. Com o tempo e questionamento dos grupos de minoria, leis, direitos, e proteções foram surgindo, mas não erradicando o problema. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se então que tanto os alunos de psicologia, como direito apresentam baixa adesão a este tipo de questionário online, sugere-se em outro momento, fazer intervenções que envolvam contato humano.